sexta-feira, 30 de setembro de 2022

0304. Concílio de Niceia


 

O Primeiro Concílio de Nicéia terá ocorrido pelo ano de 325 na cidade de Niceia, atual Iznik, Turquia…

Este concílio reuniu a maior parte dos bispos ditos cristãos e foi então organizado e presidido pelo então Imperador Constantino, o Grande.

Seria eventualmente a primeira assembleia da cristandade… a primeira tentativa de unir a maioria das crenças e alcançar o maior consenso possível no seio da Igreja Católica.

De acordo com alguns registos da época, Constantino terá convidado cerca de “1800 bispos da igreja cristã dentro do Império Romano, tendo estado presentes pelo menos 318”.

De entre as inúmeras resoluções tomadas, salienta-se a criação da Teologia, a homologação da “natureza divina de Jesus e a sua relação com o Deus Pai”, a construção do Credo Niceno e a promulgação da lei canónica de onde desabrochariam os primeiros passos da atual Bíblia.

A maior parte dos livros religiosos da época seriam recolhidos ao mesmo tempo que era ordenado que a mesma fosse traduzida para o latim e usada posteriormente pela Igreja Católica.

“Nos seus primeiros séculos, a Igreja Católica serviu-se sobretudo da língua grega e seria precisamente nesta língua que foi escrito o Novo Testamento, bem como muitos escritos cristãos dos séculos seguintes”.

Seria então produzida a “Vulgata” para uma mais fácil compreensão e assimilação relativamente às suas predecessoras.

Foi a primeira e por muitos séculos única versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. A versão latina da Bíblia foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos e é, ainda hoje, fonte para inúmeras traduções.

 

Pelo ano de 431, seria acrescentado à Bíblia o “Culto da Virgem” e um pouco mais tarde inventado o “Purgatório”, o “Celibato” a “Confissão” …

Pelo ano de 1190 é criada a “Santa Inquisição”; são vendidas “Indulgências”; é inventada a “Imaculada Conceição”... entre tantas santas e santos que por milhares se podem hoje contar!

 

A Igreja mandava em praticamente tudo e todos!

Desde o mais pobre e desafortunado até ao mais rico e poderoso, passando por imperadores, reis e rainhas…

O seu poder era absoluto e intocável.

 

Criaram milagres e pecados…

Amedrontavam com torturas e infernos e subornavam com paraísos e eternidades…

Escolhiam, em nome do seu “deus”, quem ia para o céu ou para o inferno…

Condenavam e queimavam os blasfemos e os que professassem outra religião aplicando as leis divinas que criavam…

 

Passados quase dois milénios sobre este e tantos outros “concílios, persistem as guerras santas, a fome, a miséria… e sobretudo a ignorância humana.

As religiões continuam a alimentar-se dos mais pobres e desfavorecidos que nelas procuram consolo, saúde e sobretudo salvação.

 

Com despontar o Século XXI, com a globalização da informação e do conhecimento, a humanidade começa finalmente a despertar para a inexorável realidade…

Apesar da persistente doutrinação, é evidente o insanável descrédito e declínio generalizado de todas as crenças. São cada vez menos os jovens que se deixam aprisionar pelas teias da religião… sobretudo pelo conhecimento adquirido, pela necessidade de descobrir e sobretudo pelo seu pensamento lógico e racional.

A aposta na educação e no conhecimento científico acaba por ser inevitável.

 

A religião (Cristo) tem acompanhado a história de parte da humanidade ao longo dos últimos dois milénios… mas tal não configura um facto histórico!

O que está na origem de todo o pensamento religioso é o próprio homem. Pensando ou não, sem homem não existe religião.

 

A verdade acaba sempre por emergir e vingar-se de quem a procura desrespeitar!

 

Questione, pois, sem medo!...

Não questionar a religião é admitir a imperceção da ilusão.

 

Não escolheu a sua religião, mas está a tempo de escolher a sua liberdade!

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-09-29
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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

0303. Crianças de Fátima

 


 

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2012042/fatima-recebe-milhares-de-criancas-em-peregrinacao-apos-2-anos-de-pausa?fbclid=IwAR2kr5v79KGCsD3f2c8w__zOGQwN8zNf_nNv7wWY4x9FWhlBI3OW1V5nBv0

 

“Fátima recebe milhares de crianças em peregrinação após 2 anos de pausa”

 

Gostei muito de ver Nosso Senhor", uma frase do vidente de Fátima, Francisco Marto, é o tema da peregrinação, para a qual os serviços do Santuário esperam grande afluência, tendo em conta que este momento concentra, nalguns anos, um número de participantes maior do que o registado na Peregrinação Aniversaria de 12 e 13 de outubro.

As cerimónias da Peregrinação das Crianças serão presididas pelo bispo de Leiria-Fátima, José Ornelas, e o programa começa na noite de quinta-feira, com uma vigília de oração, às 21:00, na Basílica da Santíssima Trindade, onde, na manhã do dia seguinte, terá lugar uma encenação relativa ao tema da peregrinação, a partir das 09:30.

Após a recitação do rosário, às 10:00, na Capelinha das Aparições, segue-se a celebração da missa às 11:00, no recinto de oração. O dia terminará com a repetição da encenação da manhã, às 15:00, na Basílica da Santíssima Trindade, à qual se seguirá a celebração de despedida.

Os grupos de crianças presentes terão um lugar reservado no recinto de oração, durante a missa da peregrinação e, no final, como é tradição, receberão uma surpresa que ficará a assinalar a sua presença na Cova da Iria neste dia.

O tema da peregrinação remete para "a experiência do encontro íntimo, pessoal e transformador com Cristo", segundo informação do Santuário de Fátima.

"Em Fátima, três crianças -- Lúcia, Francisco e Jacinta - tornaram-se testemunhas de um encontro profundo com Cristo Ressuscitado. (...) A intimidade da amizade com Jesus, que viram naquela luz, transformou o coração e o olhar dos três. Cada um, a seu modo, passou a ver tudo e todos com a mesma compaixão de Jesus. E as suas vidas tornaram-se sinal luminoso desse amor", refere a apresentação desta peregrinação, que tem o objetivo de despertar as crianças em grupos de catequese para a mensagem de Fátima e dar-lhes a conhecer a vida e a espiritualidade dos santos Francisco e Jacinta Marto.

07/06/22 POR LUSA

 

 

Em pleno século XXI, é impossível a qualquer mente minimamente sensível e racional, assistir a este contínuo massacre de crianças indefesas e ficar absolutamente indiferente!

 

A doutrinação religiosa de crianças é uma flagrante violação de liberdade e personalidade!

 

A doutrinação religiosa de crianças tem que ser objeto de um amplo debate público para esclarecer as suas reais causas e sobretudo denunciar as suas nefastas consequências!

 

Nenhuma criança nasce devota de imagens de pedra, madeira ou gesso!

São influenciadas para acreditarem piamente em seres imaginários!

 

Pela envolvência simbólica do cenário e sofreguidão do discurso apresentado, certamente que muitas destas crianças idealizarão o seu “Senhor” e a maioria ficará plenamente convicta que realmente ali o viu!

 

É um assunto demasiado grave para não ser levado a sério!

 

Não se trata de transmitir inofensivas mentiras a inocentes crianças!...

Trata-se de transformar mentiras em verdades inquestionáveis com o vil propósito de manter acesa a chama da religião… até se tornarem adultas… úteis e rentáveis aos doutrinadores!

 

Trata-se de incutir mentiras em inocentes antes de alcançarem discernimento racional ou terem acesso a informação fatual, o que lhes pode acarretar graves consequências para o futuro.

A maioria destas crianças, ao chegar à idade adulta, acreditará incondicionalmente nestas falsidades e deixará de ter capacidade crítica para as questionar.

Cegarão… não terão sequer consciência da cegueira que os condenará a uma dependência e subserviência total aos doutrinadores, ocultos sobre o manto de entidades supremas e divinas.

 

 

"Gostei muito de ver Nosso Senhor"

(…)

"Em Fátima, três crianças (Lúcia, Francisco e Jacinta), tornaram-se testemunhas de um encontro profundo com Cristo Ressuscitado. (...)

 

No caso acima apresentado pela LUSA, o objeto de doutrinação infantil é precisamente a “visão” de uma pobre criança de 9 anos, um dos “videntes”, usado e exorbitado na construção da mentira que agora se pode obviamente constatar.

 

O objetivo da doutrinação infantil?!...

Neste caso em concreto, obviamente prolongar no tempo a mentira de Fátima, também ela sustentada sem o mínimo pudor na inocência de três pobres crianças… hoje principal fonte de rendimento da Igreja em Portugal e fundamental para a sua sobrevivência.

 

O objetivo geral da doutrinação de Fátima?!...

 

João Ilharco revelou-o (denunciou-o) melhor que ninguém:

 

“O sobrenatural de Fátima foi obra de um pequeno grupo de eclesiásticos, inteligentes e ousados, que tinham contra o regime republicano, implantado em 1910, grandes ressentimentos.

A República reduzira a importância social do clero e os seus rendimentos, e isso levou os padres a hostilizarem abertamente o novo regime, tanto no púlpito como fora dele.

E se eclodisse em Portugal um fenómeno sobrenatural, capaz de causar alguns engulhos a republicanos e livres-pensadores?

Usando de prudência e de absoluto sigilo, dois ou três eclesiásticos começaram a estudar um plano de atuação -e desses conciliábulos nasceram as aparições da Cova da Iria, na freguesia de Fátima, distrito de Santarém.

Os autores do sobrenatural de Fátima pretendiam alcançar três objetivos imediatos:

1º - Tentar a fundação de uma nova Lourdes, que conservava então o primeiro lugar entre os centros de peregrinação do mundo católico.

2º - Arranjar uma copiosa fonte de receita para a propaganda católica.

3º - Fazer de Fátima uma arma contra o regime republicano, implantado em Portugal em outubro de 1910.”

 

O fim último desta doutrinação é obviamente o lucro. O autêntico “deus”: O DINHEIRO!

 

Uma ilusão fundamental à continuidade e à sobrevivência da religião!

 

Criar, perpetuar e explorar uma ilusão até ao limite… até que o povo finalmente abra os olhos e desperte para a realidade dos factos. Há custa de muito sofrimento… é inegável!

 

Enquanto o interesse do estado/clero continuar a prevalecer sobre o interesse destas inocentes crianças, que ainda não têm capacidade para distinguir a fantasia da realidade…

 A doutrinação continuará…

A mentira perdurará…

 

É evidente que não basta apenas ler e entender os factos… não basta apenas ficar indignado…

É preciso agir em defesa dos doutrinados, dos que realmente sofrem as trágicas consequências desta doutrinação infantil…

 

As crianças!

 

Afinal, “o futuro são as crianças!”

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-06-29
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terça-feira, 20 de setembro de 2022

0302. Doutrinação Infantil

 


A doutrinação infantil é de tal forma tida como lícita que a maioria das pessoas a aceita e reconhece como virtude ancestral de utilidade pública.

 

Poucos reconhecerão, porém, que desta prática pastoral pode resultar uma espécie de vírus mental que impede os infetados de raciocinar e observar conscientemente a realidade interior e principalmente a exterior.

Tendo em conta o seu elevado grau de contágio e as graves consequências para a saúde, é, no mínimo, exigível que seja alvo de debate público por forma a minimizar os efeitos altamente nocivos para a sociedade.

Na verdade, não é sequer imprescindível uma vacina para combater esta espécie de vírus...

Basta simplesmente cessar a propagação de falácias e fantasias a inocentes crianças que evidentemente ainda não possuem mecanismos mentais que permitam efetuar racionalmente e conscientemente as suas opções de vida.

 

Basta simplesmente constatar a sua manifesta inutilidade.

Basta simplesmente informar a população sobre a gravidade desta prática e das suas consequências para o futuro das crianças.

 

O assunto é realmente muito grave… demasiado grave para ser tomado com leviandade.

Comprovadamente esta doutrinação condiciona e afeta o futuro da criança roubando-lhe a oportunidade de efetuar as suas escolhas.

 

Ninguém sabe ou não quer saber “onde acaba a verdade e começa a mentira”, sobretudo a comunicação social tida como livre e muito preocupada em escrutinar a “verdade dos factos” … ou melhor, de outros factos, porque estes parecem estar sempre fora de escrutínio, o que, decididamente, só se pode explicar pelo facto de também estar infetada pelo vírus.

 

A maioria da comunicação social, sobretudo a pública, transmite em horário nobre, programas e cerimónias de cariz religioso elaborados ao abrigo de um Protocolo celebrado com a Comissão das Confissões Religiosas que tem como suporte legal a Lei de Liberdade Religiosa.

Sobre a possibilidade de um programa de cariz ateísta/humanista com total liberdade de opinião e contraditório, tal decisão recairia sobre o Diretor de Informação que, de acordo com a sua própria doutrinação, decidiria sobre a sua viabilidade.

Claro que este tipo de programas seria muito polémico e provavelmente desencadearia muito alarido social… sobretudo porque incomodaria os visados e colocaria muita gente a pensar!

 

A maioria dos estados reconhece e protege a sua “religião” oficial e normalmente repele de forma musculada quem a ousa questionar ou denunciar. Na realidade é relativamente fácil perceber o porquê: ambos caminham de mãos dadas e o interesse é mútuo.

A maioria dos estados apoia a doutrinação religiosa de crianças porque dela pode retirar proveitos políticos. A religião, obviamente pelo interesse económico e pela necessidade de subsistência e sobrevivência.

 

Nenhum político, católico ou psiquiatra ousou, até ao momento, questionar publicamente a doutrinação infantil e muito menos denunciar algumas das suas mais graves consequências.

 

A doutrinação infantil é objetivamente um rapto de personalidade; um crime hediondo que à luz da realidade atual é tido como virtude social.

Levar crianças a acreditar convictamente numa fantasia pode comprometer o seu presente e sobretudo sacrificar o seu futuro!

Levar crianças a acreditar convictamente numa fantasia pode aniquilar uma vida… muitas vidas… muitas gerações!

 

Tomemos como exemplo os inúmeros casos de pedofilia no seio da Igreja Católica. Serão eles uma consequência desta doutrinação?

A clausura e guarda de inocentes crianças por parte da Igreja que em vez de proteger, usa, e em alguns casos, abusa para satisfazer os seus mais vis e lascivos instintos sexuais é intolerável!

Não será a pedofilia na Igreja também uma consequência desta doutrinação infantil, tendo em consideração a privação de clérigos de uma vida sexual natural… ou normal?

Claro que se pode ser religioso sem ser pedófilo!… mas a privação, a clausura física e mental, podem eventualmente levar a este comportamento.

 

Não podemos continuar calados e indiferentes a esta terrível realidade!

 

Foi recentemente tornado público que foi criada uma “Comissão Independente” que (diz), já ter “validadas 338 denúncias de abuso sexual no seio da “Igreja nacional””. 

Tal “Comissão Independente” surgiu como uma espécie de resposta nacional ao enorme escândalo que eclodiu em França, em que, alegadamente, “330 mil crianças teriam sido vítimas de pedofilia na Igreja Católica

 

Após a divulgação do escândalo em França, o Vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. António Marto, veio a público afirmar que, hoje, “em Portugal não existem casos concretos de pedofilia na Igreja”, justificando assim a desnecessidade da criação duma comissão para analisar a questão. "Ninguém, pelo menos até à data, tem queixas concretas sobre casos concretos", -afirmou na conferência de imprensa que encerrou mais uma assembleia plenária dos bispos portugueses, em Fátima. Por isso "não julgou necessário debater sobre a sua necessidade".

 

Como sempre, em Portugal praticamente nada aconteceu!

Como sempre em Portugal é um assunto proibido!

Como sempre em Portugal oculta-se o abusador!

 

Se analisarmos objetivamente os factos históricos e raciocinarmos um pouco, facilmente concluiremos porque é que as crenças (religiões, seitas…) têm sobrevivido ao longo de tanto tempo. Não é preciso ser muito perspicaz para deduzir que o objetivo principal desta doutrinação é a prossecução e sobrevivência das próprias crenças.

Tal seria completamente indiferente não fora o facto de ser feito à custa do estupro físico e intelectual de crianças e de cada nova geração!

 

Se analisarmos objetivamente os factos históricos e raciocinarmos um pouco, facilmente concluiremos que tal pode configurar uma ilicitude disfarçada de tradição.

 

É preciso debater publicamente “Doutrinação Infantil” sem medos nem segredos ou que tal se assemelhe a sacrilégio ou ofensa!

 

É preciso sobretudo proteger as crianças!

 

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-07-03
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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

0301. Jamais

 


Jamais pensarei que sei!

Simplesmente sentirei e respirarei...

 

Jamais julgarei ou rejeitarei!

Simplesmente sentirei e amarei...

 

Jamais ao Absoluto aspirarei!

Simplesmente sentirei e viverei...

 

Quando um dia pensar que Já sei…

Quando um dia pensar que Te amei…

Quando um dia pensar que Já alcancei…

 

Pensarei em Tudo o que não saberei…

Pensarei na Felicidade que não sentirei…

Pensarei na Realidade que não alcançarei...

 

Jamais pensarei que sei!

Simplesmente existirei, respirarei e amarei…

Simplesmente sentirei…

 

Jamais pensarei…

Porque naturalmente alcançarei que também finarei!


Autor: Carlos Silva
Data: 2022-09-09
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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

0300. Salman Rushdie

 


O escritor muçulmano Salman Rushdie, autor dos “Versículos Satânicos”, livro considerado uma afronta ao “Islão” pelas autoridades iranianas e sobre o qual o aiatola Khomeini decretou uma “fátua”, ou seja, uma decisão religiosa com valor jurídico a apelar à morte, foi hoje vítima de um ataque à facada num centro cultural de Nova Iorque quando se preparava para discursar.

 Depois de saber da “condenação à morte” que ordenava como dever de qualquer crente muçulmano a sua execução e uma recompensa de 32,2 milhões pela sua cabeça, Salman Rushdie, tem vivido escondido na clandestinidade e obrigado a mudar regularmente de país.

 O escritor encontra-se agora hospitalizado e ligado a um ventilador a lutar pela vida.

 Perante esta terrível realidade, é perfeitamente lícito reiterar a estas abomináveis criaturas que doutrinam e incitam jovens fanatismos religiosos a cometer estes crimes hediondos, que eliminar uma vida não implica matar a “Liberdade de Expressão!

 A Liberdade de Expressão jamais morrerá!

 A “Liberdade de Expressão” é um direito fundamental e supremo de toda a humanidade -até dos que a tentam exterminar!

 Mal seria deste mundo se todos os seres humanos tivessem a mesma opinião e pensassem da mesma maneira!

Mal seria deste mundo se a maioria (ou minoria) dos seres humanos tivesse a mesma opinião ou o direito de silenciar a minoria (ou maioria)!

Mal seria deste mundo se a alguém tivesse o direito… ou o poder de matar o seu semelhante simplesmente porque este tem uma opinião diferente!

 Silenciar uma opinião jamais silenciará o debate… é dele que emerge a verdade!

 Mais do que uma ameaça à Liberdade de Expressão, este fanatismo religioso, ou criminoso -tal como lhe quisermos chamar -é sobretudo um caminho para a cegueira mental.

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-08-11
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