quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

0220. “Animalismo vs humanismo”

 


“Animalismo vs humanismo. As touradas como fundo” -texto de Joaquim Grave no Observador

 

https://observador.pt/opiniao/animalismo-vs-humanismo-as-touradas-como-fundo/

 

Li no Observador, o texto em epígrafe.

Seguindo um “link”, acabaria também por ver alguns comentários na rede social do autor. Todos elogiavam o texto!... e curiosamente não havia um único comentário discordante.

Cito alguns dos primeiros que vi…

“Trata-se de um texto de excelência máxima” … os “urbano-depressivos não o vão perceber!” …  “é uma pena sabermos que essa gente é radical e não vão ler o teu lúcido artigo” … “um excelente texto para os incultos, pena é que não o entendam…”

 

De forma espontânea, sem publicar, fiz também este meu comentário, que, tal como o texto original, também acabaria por se alongar um pouco. Como vivemos numa sociedade livre e democrática resolvi dar a minha modesta opinião… que vale o que vale!

Estou certo que cada um respeitará a do outro… concordando ou não, justificando ou não!

 

(…)

Escrever um “texto de excelência”, decerto durante largas horas, ou dias, para justificar a sua inquestionável verdade, que por momentos chega a parecer ilusória superioridade, é típico de quem não admite a dor e sofrimento animal (toiro) porque está convencido que é dono deste… e da sua razão.

 

“Confunde-se Animalismo com Ecologia” -refere.

É natural que sim. Uns terão uma opinião, outros outra!

Não podemos é afirmar perentoriamente que somos donos da verdade... e que decididamente, os conceitos “são o oposto um do outro”.

 

Esta é a definição formulada pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 2020, dicionario.priberam.org:

Ecologia: Parte da Biologia que tem como objetivo o estudo das relações dos seres vivos com o seu meio natural e as suas interações.

Animalismo: Corrente artística caracterizada por usar os animais como tema de representação.

 

Será que existe mesmo na sociedade um “animalismo militante” … ou simplesmente algumas pessoas, sensíveis à dor animal (que também sofre!), discordam e têm uma opinião diferente?

Não creio que seja o termo mais correto, sobretudo de quem é ganadeiro, diz gostar de animais, e ao mesmo tempo, sente prazer na sua dor e sofrimento… e muitas vezes na sua morte!...

Poderemos chamar “ser humano” quem tortura um animal?

 

“Nenhum aficionado tem o menor prazer em ver sofrer qualquer animal…”

É impressão minha ou quem está nas bancadas sorri e bate palmas sobretudo nos momentos de maior sofrimento do animal?

 

Escrever um “texto de excelência”, decerto durante largas horas, ou dias, para classificar quem pensa de forma diferente como “oportunistas, vagamente naturalista… compassiva… verde… completamente ignorante quer da natureza animal, quer da realidade das corridas de toiros”, é típico de quem não respeita ou não suporta a diferença!

 

“A cultura é um elemento vital nas democracias e no desenvolvimento do humanismo. Se eliminássemos todos os artistas que contactaram ou se interiorizaram com o mundo das corridas de toiros, teríamos que eliminar uma grande parte da cultura nacional, ibérica e mesmo universal. Será tão difícil esta sociedade entender isto?!”

Realmente, não podemos eliminar todos os artistas, porque a cultura é fundamental para o ser humano…, mas classificar como “arte” um espetáculo onde há tortura, dor, sofrimento e até a morte do animal… realmente, não creio que seja muito difícil de entender!

 

Escrever um “texto de excelência”, decerto durante largas horas, ou dias, para insultar quem não concorda com a tradição… “Pandilha de ignorantes!” … é de quem se julga realmente “não-ignorante” e convicto da sua verdade!

 

“O toiro bravo foi a única raça bovina no mundo ao qual se garantiu desde o século XVIII um habitat privilegiado, uma vez que se valorizou mais a sua bravura do que a sua carne.”

Só depois do século XVII é que o toiro teve um habitat privilegiado?… Decerto existiu há milhões e milhões de anos no seu habitat natural…

 

Também desconhecia que havia “uma seita a nível mundial muito perigosa…” contra as touradas!... que “pensam que se acabam com ele” …

Não serão apenas algumas pessoas que são contra o “espetáculo de sofrimento do toiro”?

 

Não sei para quem realmente escreveu este “texto de excelência”, decerto durante largas horas, ou dias para concluir que…

 “O século XXI será recordado como o fim da liberdade e da cultura, as “bombas” foram tecnológicas (algumas provavelmente sanitárias) e assim adormecem o pensamento, convertendo as pessoas em “borregos usuários de écrans”, dispostos a comprar informações e mensagens em todas as esquinas…” …

 

É caso para questionar, onde terá “comprado” toda a informação”?

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-08
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0219. Culto e cultura

 











Enquanto a humanidade tiver mais locais de culto que de cultura…

Continuaremos a dar um passo em frente e dois para a retaguarda.

 

A cultura alimenta, liberta amarras...

O culto destrói o pensamento livre e crítico.

 

A cultura produz seres humanos livres e íntegros…

O culto castra, martiriza, gera monstros que o servem continuamente.

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-10
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0218. Beija-mão

 


Antes e depois de abril, vil ilusão, de tão triste tradição!

Repete-se a heresia do beija-mão que subjuga a razão!

Repete-se a hipocrisia de quem agora lhe chama Liberdade!

Repete-se a história de quem observa e não vê a Realidade!

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-24
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

0217. Sê

 


Sê tu mesmo sem qualquer se

Sê tu mesmo da cabeça aos pés

Nunca deixes de ser o que és

Sê a palavra solta ao vento

Sê a perfeição do momento

Sê a razão do teu pensamento

 

Só sendo o que és serás tu mesmo

Sê completamente a tua verdade

Sê absolutamente a tua liberdade

Sê tu mesmo sem qualquer limitação

Nada é mais belo e único que Ser

Ser tu mesmo sem qualquer condição

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-24
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0216. Batismo

 


Batizaram-me ao nascer

Marcaram-me o corpo a alma e o ser

Sem sequer saber sem sequer querer

 

Roubaram-me identidade liberdade e a realidade

Prometeram-me céu milagres e a eternidade

Pediram-me para não pensar e não sentir

Impuseram-me um ser imaginário e ser seu mártir

 

Recusei

Recusei todas as promessas inúteis e fúteis

Recusei todas as ilusões e todos os paraísos do céu

Não quero companhia de seres tão vis e cruéis

 

Além da minha liberdade do bem e do mal

Quero simplesmente amar e ser feliz

Quero apenas ser humano e natural

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-27
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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

0215. Ninguém chore

 


Quando um dia morrer

Que ninguém chore

Digam apenas que foi um prazer

Tal como foi o meu nascer

Nunca pedi nem escolhi este viver

Limitei-me simplesmente a ser

Limitei-me simplesmente a aprender

Com este simples prazer

Com este simples ler

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-24
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

0214. Touradas

 


Circula na internet uma petição dirigida à Direção-Geral do Património Cultural
Comissão Nacional da UNESCO “contra a classificação da tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Portugal”

 Que refere:

“Os cidadãos abaixo-assinados manifestam a sua oposição à classificação de qualquer atividade tauromáquica (touradas, forcados, etc.) como Património Cultural Imaterial de Portugal.

Consideramos que a violência contra pessoas ou animais não pode ser promovida nem incentivada num país civilizado, e que as touradas são uma prática que, apesar de manter raízes em algumas regiões do nosso território, incluem episódios de grande violência tendo como vítimas os touros, os cavalos e as crianças que são expostas a este tipo de violência.

Considerando ainda que:

1) As touradas são um espetáculo violento que provoca vítimas mortais e acidentes de grande violência com dezenas de feridos, e por vezes mortos;

2) As touradas foram incluídas no último relatório de avaliação do cumprimento da Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas, no capítulo "violência contra crianças";

3) As touradas incluem sangue verdadeiro, atos de violência e maus tratos a animais;

4) A nossa sociedade tem evoluído no sentido da erradicação da violência e da crueldade com os animais;

5) As touradas são uma tradição enraizada apenas em algumas regiões específicas, minoritárias, do território e são cada vez mais os municípios e cidadãos que as contestam;

6) As touradas não são aceites internacionalmente e não contribuem para a imagem do nosso país no estrangeiro;

Apelamos aos decisores políticos do nosso país que não incluam as touradas e/ou qualquer vertente da tauromaquia na lista de Património Cultural Imaterial de Portugal.

Os subscritores”

 

Tal induz-me a pensar que a mentalidade humana está a mudar…

Há uns anos atrás tal Petição seria certamente uma afronta ao Estado e à maioria dos cidadãos…

Longe vai o tempo em que o povo se aglomerava para assistir a sacrifícios de cristãos pelos romanos ou para presenciar queimas de bruxas e hereges em praça pública…

O povo gostava de espetáculos sangrentos e divertia-se com o sofrimento alheio... a história assim o diz.

Ainda hoje, algumas dessas tradições ancestrais estão vincadamente enraizadas no tecido social português… a tourada é um exemplo!

Quer aceitemos ou não, a tourada não é cultura; é uma autêntica crueldade!

Trata-se realmente de uma questão civilizacional… é preciso sensibilidade para enxergar o sofrimento alheio… intolerável na sociedade atual!

 

Diz o ex-candidato à presidência da República, Manuel Alegre que “quem não percebe as touradas, não percebe a poesia, não percebe a literatura”.

Pois prefiro Saramago, Nobel da Literatura, que pelo menos, de literatura algo entenderá… e cito:

“Que importa que uma cidade faça da tortura premeditada de um animal indefenso uma festa coletiva que se repetirá, implacável, no ano seguinte? É isto cultura? É isto civilização? Ou será antes barbárie?”

(…)

“Um animal não pode se defender. Se você sente prazer com essa tortura, se você gosta da dor dele, se você gosta de ver esse animal sofrendo, então você não é um ser humano, você é um monstro”.

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-09-30
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

0213. Francisco Aguilar

 


Diz um dito professor de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa que… -e cito:

“O feminismo é o mais criminoso regime da história" e o "ódio genético" das mulheres àquele que é visto como "biologicamente privilegiado por Deus" -o sexo masculino.

"O verdadeiro privilégio que existe no Ocidente é o privilégio da mulher perante o homem; as mulheres cospem no prato -a civilização ocidental, designadamente o cristianismo -que não apenas lhes deu de comer mas que permitiu a sua ascensão; ocorre na grande maioria das mulheres, por força da tendencial não superação da inveja do pénis; os filhos sem pai, isto é, sem disciplina moral que lhes é imposta pelo pai, tendem a ser sociopatas; o feminismo político é o mais criminoso regime da história".

 

Estas palavras, em síntese, revelam o pensamento do distinto professor de Direito que identifica o “feminismo político" como "nazismo de género” …  como impregnou a justiça e levou à "nazificação" do direito da família, visando a "destruição da paternidade do homem cristão".

"A morte dada ao Deus-pai cristão através da destruição do homem como pai-Deus se estende também aos seus descendentes", ao resultar na "omissão da educação moralmente anelante de Deus que apenas o pai lhes pode dar".

 

Ao ler o texto na íntegra, absolutamente pasmado, o primeiro pensamento seria precisamente…

Mais um Neto de Moura!

 

O sistema de ensino, de justiça (e alguns outros!), têm raízes religiosas e machistas extremamente profundas que só com o tempo e a evolução do pensamento humano se diluirão na implacável lucidez da racionalidade e da humanidade.

 

Entretanto, exemplos como este, vão deambulando pelo ensino e magistratura em Portugal!

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-10-14
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

0212. "Insultar Deus"

 


https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/ator-processado-por-insultar-deus

 

“Processado por insultar Deus”

“Um tribunal madrileno abriu um processo contra o ator espanhol Willy Toledo, que usou as redes sociais para dizer que “se estava a c**** para Deus”, em protesto contra aquilo que diz ser a perseguição “inaceitável” a três colegas e atrizes.

As mulheres organizaram uma performance chamada “A Procissão da Vagina Insubmissa”, que andou por Sevilha levando num altar uma vulva de borracha gigante. Uma magistrada considerou que o espetáculo feria a sensibilidade religiosa de muita gente e decidiu processar as atrizes. Willy Toledo saiu em defesa das colegas e levou com outro processo.”

 

Neste mundo, no Sec. XXI ainda é possível insultar imagens mentais abstratas!

Se alguém diz que “se está cagando para Deus” … onde está realmente o sujeito da ofensa?!

Será que o supremo “sujeito” se vai queixar de algum ser humano?!

Ou será que algum idiota humano se vai queixar em sua representação jurídico-fictícia?

Como é que se pode ofender o inexistente?!

 

E ainda existem magistrados que têm “sensibilidade intelectual” para processar atrizes por considerarem que uma “vagina de borracha” fere a “sensibilidade religiosa”!

 

Quais bruxas!... uns aninhos atrás e estariam tostadinhas em praça pública!

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-10-25
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sábado, 19 de dezembro de 2020

0211. Ser Tudo Agora

 


Os antepassados deixaram-nos pinturas, escrituras, gravuras… como forma de preservar e eternizar os seus pensamentos e sentimentos…

 

Eu…

Não quero deixar nada!

Apenas viver Tudo Agora!

Ser Tudo Agora!

 

O único sonho que tenho

É ser feliz Agora!

É viver plenamente o momento em que escrevo!

Todos os momentos como se fossem o último!

 

Apenas desejo que

Sintam e pensem livremente…

Sejam Tudo Agora!

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-10-26
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0210. Jovens religiosos 15-25

 


https://sicnoticias.pt/programas/1525/2020-10-20-1525.-No-mundo-atual-que-sentido-faz-a-religiao-

 

Hoje no final do jornal da noite da SIC a que normalmente costumo assistir, eis que sou surpreendido por mais uma pérola sobre “religião” …

Mais uma referência de exemplaridade social!

 

À entrada da peça, a jornalista (Conceição Lino) questiona alguns jovens, ditos religiosos, entre os 15 e os 25 anos…

“No mundo atual que sentido faz a religião?”

Os primeiros tópicos das respostas dos escolhidos para a entrevista (de diferentes crenças e cultos), foram de tal forma surpreendentes que me levaram a rever a gravação da entrevista:

“Acho que realmente existe algo superior a nós”

“A Religião leva-nos a encontrar um sentido para a nossa vida”

“A religião ajuda-nos a ter estabilidade mental… e isso é importante”

“Acredito que existe um ser superior que nos conforta e nos guia”

“A dimensão espiritual é uma dimensão necessariamente humana e está em toda a gente”

“A humanidade desde sempre em todo o lugar sentiu necessidade da religião, de fazer esta busca de deus…”

Ao entrar no detalhe, surge então uma jovem católica que foi para freira abdicando da vida que, segunda a própria, anteriormente tinha. Decidiu não casar e não ter filhos… porque “deus a escolheu” e assim “sente uma enorme paz…”, sob o pano de fundo de um dos símbolos máximos da religiosidade em Portugal: Fátima, onde atualmente trabalha.

É caso para dizer…

Quando os jovens se aproximam em demasia da religião, normalmente esta prende-os numa teia de ilusão e perfeição… contagia-os e aproveitando-se da sua ingenuidade e imaturidade, cega-os. O mais curioso é que a maioria é contagiado ainda em contexto social e familiar… -obviamente também já contaminado.

Porque há então menos jovens a seguir as religiões? -pergunta a jornalista.

As respostas não deixam de ser também curiosas:

“São mais materialistas…”

“Preconceito que a religião aprisiona o homem e diminui a liberdade…”

“Pessoas acham que a religião é uma lavagem cerebral… é um enquadramento absoluto, é um atentado contra o pensamento e contra a inteligência humana… e que deve ser afastado.”

“A religião não os faz sentir aceites”

Até que ponto não haverá alguma autenticidade nestas respostas?!

Na realidade são as próprias religiões/crenças que acabam por os afastar…

Pelos horrores que cometeram e cometem…

Pelas vidas que roubaram e roubam…

Pelo que não fazem ou podem dar ou fazer… (face à ausência de objeto de culto!)

Pela forma como manipulam os jovens para os atrair para as suas fileiras…

Mas também, alguns deles, quando crescem… quando vivenciam… quando amadurecem… e sobretudo quando começam a raciocinar… acabam por despertar e libertarem-se.

Um dos jovens que frequentou o seminário e quer ser padre, confrontado com algumas palavras de amigos (“isso não faz sentido nenhum”), contrapõe: “não têm a mesma fé… logo não compreendem os meus critérios... senti que deus me chamava…”

Talvez um dia eventualmente quando for menos jovem, não sinta esse “chamamento” …

O que não deixa de ser curioso foi a jornalista entrar numa mesquita de véu para entrevistar um jovem, em cabelo, que explicava as regras e tradições muçulmanas… e refere que “os homens rezam separados das mulheres… uns em cima outros em baixo…”

 

A pergunta que me fiz no final do jornal das 8 foi a seguinte:

Será que este tipo de peças jornalísticas é realmente “informação”?!

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-10-20
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