terça-feira, 30 de maio de 2023

0339. Felicidade

 


Entre o sonho e a realidade

Entre a insanidade e a excentricidade

Existe uma simples e ténue linha de cumplicidade

 

O simples cruzar dessa ténue linha imaginária

Pode culminar no mais terrível dos crimes

Tal como pode culminar no mais mortal dos pecados

 

Há quem lhe chame simplesmente loucura

Há quem lhe chame simplesmente vaidade

Sonhei-a e na realidade sei ser apenas pura felicidade

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2023-05-25
Imagem: Internet
Obs.:
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terça-feira, 2 de maio de 2023

0338. Eutanásia

 


Diz a Declaração Universal dos Direitos do Homem que “todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.

Ora, o sofrimento, tal como o prazer e a própria morte são indissociáveis da vida.

O sofrimento, porém, quando sem alternativa, pode tornar-se intolerável e insuportável, quer fisicamente quer psicologicamente, fazendo com que a vida se transforme numa autêntica tortura.

Assim, muito além do que defina a DUDH, está o individuo, a quem, ainda em plena capacidade, cabe decidir se quer ou não viver os seus últimos dias num estado de sofrimento atroz.

 

Esta decisão pessoal é inalienável e inescrutável.

 

A decisão sobre o direito à vida, ou morte, pertence ao próprio individuo e não a qualquer pessoa ou entidade.

Não existe estado ou religião, poder legislativo ou judicial, que prevaleça sobre a decisão individual de pôr termo à própria vida, quando, por força do sofrimento, esta deixe de ter qualquer sentido.

A estes poderes, apenas compete legislar e regulamentar as condições em que o pode fazer, para que não existam dúvidas ou violações sobre o direito fundamental.

Por isso, caro Marcelo, pode realmente enviar as vezes que entender a Lei da Eutanásia para a Assembleia da República para esclarecer as suas dúvidas sobre a letra…

Não faz qualquer sentido continuar a discutir, ano após ano, a Lei da Eutanásia!

Trata-se de um direito individual.

Trata-se de uma decisão individual e sobre esta decisão, o Presidente ou o Parlamento não têm qualquer competência.

Espero, pois, que a regulamentem de forma adequada porque é-me indiferente o que decidam.

 

Sobre a minha vida, sou eu que decido!

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2023-04-22
Imagem: Internet
Obs.:
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