A liberdade, tal
como a liberdade religiosa, são valores fundamentais duma sociedade livre e
democrática.
Liberdade, no
entanto, não é exatamente o mesmo que liberdade religiosa.
A liberdade
permite expressar plenamente sentimentos e pensamentos, interagir com os
semelhantes, sejam eles crentes ou descrentes.
A liberdade
religiosa, permite apenas expressar uma crença, deixa de ser liberdade quando
procura subjugar a liberdade d’outras crenças e sobretudo a liberdade dos que
não têm qualquer crença.
A liberdade
religiosa, ao tornar-se dominante, tende normalmente em impor a sua liberdade à
liberdade dos demais… a subjugar ou eliminar livres-pensadores e todos os que a
questionam…
Pais com plena
liberdade religiosa, normalmente acreditam que tem o direito de educar os
filhos segundo os rituais da sua religião… -certamente porque nunca tiveram
liberdade para escolher o que também acabam por impor aos seus filhos.
Ao fazerem-no, de
forma consciente ou inconsciente, não estão apenas a retirar-lhes a liberdade de
escolha religiosa, mas também a autêntica liberdade e sobretudo a condicionar
todo o seu futuro.
À luz da liberdade
religiosa, esses progenitores acreditam piamente que têm o direito e a
obrigação de o fazerem; mas, na realidade, não devem, nem o podem fazer.
Não podem violar a
liberdade (de escolha) dos filhos!
Não podem impor a
sua liberdade religiosa a uma inocente criança que ainda não têm uma capacidade
de decisão/escolha realmente solidificada.
Tal poderá fazer
com que, no futuro, a criança seja incapaz de distinguir fantasia de realidade…
e sobretudo liberdade religiosa de plena liberdade!
Autor:
Carlos Silva
Data: 2024-02-14
Imagem: Internet
Obs.:
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