Imagens
de santos e santas, crucifixos, anjos, terços, medalhas, velas, porta-chaves… e
até latas!
Pois
é!... Em Fátima até “latas de ar abençoado se vendem”!
Em
Fátima tudo é abençoado!
Fátima
transformou-se num negócio abençoado!… Uma espécie de angariação legítima de
fundos, praticamente isenta de impostos e desprovida de custos, para ajudar os
que mais precisam… e alguns que não precisam tanto assim!
O
“Milagre” é o produto!
Ali,
como em todo o lado, o objetivo principal é sempre o mesmo: dinheiro!
A
diferença é que ali até o dinheiro é sagrado!
Ali,
naquela terra, quem tem um olho, melhor, dois… é padre... ou é comerciante!
Ganha
a Igreja Católica!
Ganha
a Economia!
Ganha
o Estado!
Fátima,
engendrada por obra do “espírito santo”, como referiu um Cónego da Igreja Católica,
teve inicialmente como objetivo principal a oposição à recém-implantada República
que defendia a liberdade de pensamento, a laicidade e a separação da “Igreja”
do Estado; o que, anteriormente, com a Monarquia, nunca tinha acontecido.
A
República veio nacionalizar e apropriar-se de grande parte do vasto património
da Igreja Católica fazendo com que muita gente deixasse de frequentar igrejas
para assim poder estudar e dedicar-se a outras atividades culturais… o que
obviamente implicaria uma avolumada perda de devotos seguidores e sobretudo de rendimentos…
Para
fazer face às dificuldades, Fátima teve que impulsionar o “fenómeno” …
Para
fazer face às dificuldades, Fátima teve inevitavelmente que continuar a
explorar e a enganar descaradamente os seus pobres e inocentes fiéis com as suas
“aparições” e “milagres”, prometendo-lhes saúde e vida eterna… o que é
realmente uma imoralidade!
Face
a tal, supostamente, o papel do Estado deveria ser proteger os seus cidadãos,
evitando que estes sejam enganados… mas, como é que o pode fazer se ele próprio
casou com a Religião e também lucra com o “Fenómeno de Fátima”?!
Autor: Carlos Silva
Data: 2020-07-03
Imagem: Internet
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