2023-12-20

0396. Literatura

 


Como são perfeitos os símbolos duma simples reflexão

Como são perfeitos os sonhos duma simples conceção

Como são perfeitas as imagens duma simples paixão

Como são perfeitas as emoções dum perfeito coração

 

Debruçado completamente sobre a perfeição do corpo

Abraço-a beijo-a suavemente num imensurável conforto

Abraço-a entregue de corpo e alma aos seus recantos

Abraço-a perdido loucamente nos seus cantos e encantos

 

Perdido loucamente em silêncio de tão desmedido ser

Perdido loucamente em deleite de tal clímax de prazer

Perdido loucamente em desassossego de tanto conceber

 

Amo amo a sua forma e expressão até à infinidade

Amo amo a sua estética e estilo que dura e perdura

Amo-te amo-te pois é impossível viver sem ti Literatura

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-10-01
Imagem: Internet
Obs.:
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0394. Militares-Capelães

 



 

Movimento de Militares pela Verdade:

 

"Almirante Gouveia e Melo Exonerou o nosso Capelão Licínio Luís”.

“Cito as palavras do Sr. Capelão ao Sr. Almirante Gouveia e Melo:

Não te deixes levar pelas primeiras impressões.

Aguarda pelos que fazem o caminho certo. A justiça que siga o seu caminho... O senhor Almirante, que aguarde pela justiça. Julgar sem saber, não corre nada bem. Os jovens estavam a divertir-se e foram provocados. Um deles é campeão nacional de boxe, no seu escalão, foi atingido a falsa fé e reagiu.

Quem não o fazia. É selvagem por isso? O senhor Almirante nunca foi para a noite? Nunca bebeu uns copos? Juízo com os nossos julgamentos. Aguardemos pelas investigações. Os nossos jovens têm direito a serem respeitados. Os jovens da PSP estavam no mesmo âmbito e alcoolicamente tão bem-dispostos como os nossos. Juízo com os nossos julgamentos.

O Capelão Licínio Luís apenas apela ao bom senso.

Nenhum dos militares ainda foi dado como culpado.

Nenhum foi julgado pela justiça, mas o Sr. Capelão já foi julgado por estas palavras e exonerado."

 

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Após ter lido o texto publicado pelo “Movimento de Militares pela Verdade” (acima) … e já ter conhecimento da notícia (“Igreja puxa as orelhas ao Almirante Gouveia e Melo") pelos jornais, como militar que também sou, não poderia ficar indiferente, deixando também a minha modesta opinião, que vale o que vale… porque o que vale e é realmente inquestionável, é que como consequência de graves agressões à porta de uma discoteca em Lisboa, morreu um jovem PSP com apenas 26 anos… e a sua vida ninguém trará de volta!

 

Num quartel de militares o Comandante comanda… e manda!... -que, de resto, não é nada fácil!... mas fundamental para que a hierarquia funcione.

Se todos fossem “comandantes” … se todos comandassem, ou simplesmente mandassem uns “bitaites” para o ar discordando dos que comandam, resultaria que ninguém se entenderia.

 

Os militares devem estar nos Quartéis!

Os capelães devem estar nas Capelas!

 

Ao Comandante cabe comandar!

Comandar confere o direito de exonerar quem não respeita a hierarquia militar.

É, pois, legítima a exoneração.

Ao Capelão cabe cuidar das “almas” dos seus fiéis seguidores e nem sequer deveria estar nos quarteis.

É inaceitável que no Sec. XXI, a religião (seja ela qual for) ainda se intrometa na ação de comando das Forças Armadas/Segurança… e consequentemente na própria Justiça.

Não são poucos os exemplos em que do casamento (religião/estado) resultaram graves danos para a sociedade civil.

Se os ilustres representantes de certas “divindades” saírem dos santuários e voltarem a ocupar lugares públicos, a tomar decisões que afetam os militares ou o destino de um povo, certamente que regressaremos a um passado recente e sombrio onde a palavra de “deus” era sinónimo absoluto de justiça e moral… e questioná-la uma afronta na maior parte dos casos punida com a morte.

 

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Como vivemos numa sociedade livre e democrática com plena separação de poderes, nomeadamente no que diz respeito à Justiça e sobretudo à Religião relativamente ao Estado, eis o resultado:

 

“O Tribunal Central Criminal de Lisboa condenou Cláudio Coimbra a uma pena de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado na forma consumada de Fábio Guerra e por dois crimes de homicídio na forma tentada de João Gonçalves e Cláudio Pereira. Já Vadym Hrynko foi condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado de Fábio Guerra e um de homicídio na forma tentada de João Gonçalves.

O tribunal decidiu ainda aplicar uma indemnização de 432 500 euros à família de Fábio Guerra, que esteve presente na leitura do acórdão.”

02-jun-2023

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-05-01
Imagem: Internet
Obs.:
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