2018-05-21

0114. Realidade virtual





Há uma centena de anos não se falava em realidade virtual.
Mas há milhões que, inconscientemente, se vivia em realidade virtual.

Outrora a realidade virtual era gerada por religiões, seitas, economias ou ideologias dominantes…
Hoje a realidade virtual é gerada por máquinas…nuvens… computadores…

Outrora era preciso rezar mil “ave-marias”, ir cem vezes à igreja, privar de ter sexo por toda a vida e seguir fielmente determinados mandamentos sob pena de se não alcançar o céu, ou portando mal, ser eternamente enviado para o inferno…

Hoje é preciso ganhar bué de milhões de pontos e passar infindos níveis para ganhar o “game” e atingir o fundamental objetivo surrealista…
Hoje é preciso também ter o carro de luxo x, a posição principal y, a casa de sonho z… e a mulher perfeita w para atingir o topo da carreira, ou assim, alcançar a plena felicidade…

Hoje, tal como Outrora, continuamos sonolentamente a viver esta “realidade virtual”…
Pouco ou nada mudou!
Continuamos a renegar a condição humana, o rigor lógico e o pensamento racional…
E até a própria realidade!
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Autor: Carlos Silva
Data: 2018-05-20
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2018-05-19

0113. O sono da razão








Titula um dos mais célebres desenhos de Goya que…

O sono da razão produz monstros”.

 

Sobre o mesmo já na altura Freud observava…

“É uma crítica à Espanha dominada pela ignorância, pelo despotismo, pelo desrespeito pela vida humana, pelo fanatismo religioso, pela miséria e pela falta de perspetivas” ...

 

Na realidade, Goya alertava-nos para os “monstros” que advêm do “sono” do ser.

Para o facto desse “sono”, terem resultado algumas das maiores tragédias da humanidade.

Para o facto desse “sono”, aflorarem religiões, crenças, seitas e mitos, normalmente perpetradas por deuses, profetas ou videntes

Para a necessidade de lutar contra a superstição e a ignorância…

E tal tem sido a sonolência que, nos dois últimos milénios, surgiram gigantescos mantos de obscurantismo e fanatismo que ensombraram praticamente toda a sociedade.

Em pleno século XXI, estes “monstros” continuam…

Observam-se multidões em delírio e completamente possuídas… lutas fratricidas entre hipotéticos “bem” e “mal” … prometem-se “paraísos”, “infernos” e “virgens” … assiste-se a “salvações divinas”, a “punições públicas”, a maior parte das vezes com contornos sanguinários e de estrema crueldade; algumas absolutamente ridículas e irracionais, incompatíveis com o pensamento racional e com o rigor científico.

Não é preciso retroceder assim tanto na histórica da humanidade para identificar alguns “monstros” que resultaram deste “sono” …

As Cruzadas com seu espírito belicista, expansionista e de inspiração cristã

O Jihadismo islâmico com as suas lutas radicais em nome da “” e da “perfeição” …

Mais recentemente, “Mahaj Ji, Sun Myung Moon, entre tantos…

“Religiões”, “seitas”, “crenças”, “tradições” … têm, ainda hoje, profundas raízes culturais e ancestrais, vincadas e institucionalizadas no tecido social, de tal forma tidas como verdades absolutas, que, questioná-las ou desacreditá-las seria sacrilégio ou imoralidade… nalguns casos punidos com a própria vida!

Normalmente instituem como prática corrente a violência, corrigem e punem severamente os transviados. Exercem implacavelmente a autoridade, a submissão à ordem estabelecida, a exploração económica, o fundamentalismo, o paternalismo… em último caso, assumindo-se como representantes do bem, da moral pública e da verdade absoluta.

Quase todas perpetuam cultos ou ritos baseados nos mitos que produzem…

Quase todas condenam e desclassificam os “infiéis” ou os “hereges” que não as seguem…

Quase todas geram servilismo, ignorância e parasitismo…

Monstruosidades cujas feridas ainda nem sequer sararam completamente e que não podemos ignorar ou esquecer…

Auschwitz, na Polónia…

O maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Nunca antes se tinha visto, de forma tão estrema, tão descomunal fascínio pela morte, tão descomunal desprezo pela vida humana… Seres humanos a incinerar seres humanos (ditos judeus, comunistas…) em fornos crematórios…  a exterminar etnias e culturas… convictos que eram inimigos do “regime” e que cumpriam o dever de defender a sua Pátria.

 

É, inequivocamente, deste “sono” que resultam os “monstros”!





Autor: Carlos Silva
Data: 2018-06-18
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2018-05-10

0112. Agora





A vida é vivida “Agora”!
Quem agora não entender, poderá despertar tardiamente para a realidade… ou eventualmente nunca chegar a despertar!
Vivo agora o meu “Agora” porque o ontem já foi e o amanhã nunca será este deslumbrante “Agora”!

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Autor: Carlos Silva
Data: 2016-02-23
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2018-05-05

0111. Sr. Presidente





Sr. Presidente,
Não!...
Não é para pedir uma selfie!

Ainda a propósito da “acusação da Operação Marquês que diz que, em 5 anos, foram pagos quase 36 milhões de euros de luvas a José Sócrates. A maior fatia veio do Grupo Espírito Santo. O Ministério Público fala em pagamentos por decisões políticas sobre negócios da PT, alegadamente em benefício de Ricardo Salgado” … -estava eu há pouco a questionar:
“Estamos à espera de quê?”
E eis que sou surpreendido por mais dois “títulos” sobre os nossos generosos “Bancos”!

Diz a imprensa de hoje que…

1. “A injeção de verbas no Novo Banco vai pesar 0,4% do PIB no défice deste ano…” “devido ao apoio dado ao Fundo de Resolução para reforço do capital do Novo Banco…” “… “O Novo Banco vai receber 792 milhões de euros por via do Fundo de Resolução, 450 milhões dos quais financiados pelo Estado.”

2. "O Millennium BCP e o Novo Banco terão perdoado 94,5 milhões de euros a um clube desportivo…"

Se bem entendo…
O Estado continua a injetar dinheiro dos contribuintes nos bancos…
Os Bancos perdoam dívidas aos clubes de futebol…
O Estado recebe dinheiro dos contribuintes, entrega-o aos bancos, estes emprestam-no a um clube e depois, assim sem mais nem menos, perdoam-lhe uma dividazita de 100 milhões…
O contribuinte paga e não recebe de volta… para salvar um clube de futebol!
Nesse clube de futebol há dirigentes que anunciam títulos, lucros e pagam a funcionários milhões de euros por ano…
Nesses bancos há dirigentes que ganham muitos milhões e recebem reformas de 174 mil euros por mês…
Nesses bancos há despedimentos coletivos e rendimentos congelados...
Nesses bancos têm acontecido inúmeras fraudes sobre o património dos contribuintes…
Nesses bancos tem desaparecido muito dinheiro que por milagre se transfere para contas offshore de “políticos” e “amigos” …

A propósito, li inúmeros comentários e adjetivos como “vergonha” … “revolta” … “indignação” …

Confesso que fiquei sem palavras...
Confesso que fiquei preocupado porque também li algures por aqui que em 2017, 1.480 famílias foram despejadas nos primeiros nove meses do ano por não conseguirem pagar o crédito à habitação… cinco por dia!

O Sr. Presidente…
Não podia pedir também aos bancos que perdoassem a este singular contribuinte os anos que restam de pagamento do empréstimo da sua casinha?
Sei que estou a falar apenas de uns trocos, mas é que dava imenso jeito!

Ah… e já agora, faça também o favorzinho de não dizer nada lá ao pessoal da Assembleia ou ao “Banco de Portugal”, nem à CMVP e muito menos ao M.P. …
Não quero problemas!


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Autor: Carlos Silva
Data: 2018-05-04
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2018-05-03

0110. Operação Marquês





Como é possível que em Portugal Justiça e Jornalismo se entretenham a falar de “violações de segredo de justiça” e, no camarote, a Política assista impávida e serena, como se nada se passasse, como se ninguém tivesse obrigação de resolver concretamente o que realmente importa?

Exmos.…
O que realmente importa, pela sua evidente gravidade, é o processo de corrupção Salgado/Sócrates (ao citar estes nomes refiro-me a todos os corruptores e corrompidos) em que manifestamente foi violada a Lei e o interesse público!
O que realmente importa e mais indigna o vulgar cidadão (como eu) e muitos outros vulgares contribuintes, é ter que pagar com muito sacrifício as suas contas, os seus impostos… e ver estas “figuras públicas”, “arguidos”, “suspeitos”, “implicados” ou lá o que lhe queiram chamar, passearem-se pela montra pública, impunemente, com todo o descaramento do mundo, como se ilustres figuras se tratassem e como se nada tivesse acontecido!

Exmos.…
Perante mais um aparente[1] caso de corrupção, a juntar a tantos outros casos que afetaram e afetam gravemente a democracia portuguesa, que provocou mais uma descomunal falência bancária (“as ajudas do Estado aos bancos fizeram disparar a dívida pública em 23,7 mil milhões de euros entre 2007 e 2017, o equivalente a 12,3% do PIB, 2302€ por cada português»), cujas consequências, mais uma vez, recaíram sobre as costas do contribuinte castigando severamente a sua saúde, a segurança, a educação e o bem-estar…

Exmos….
Acreditam que ao comum cidadão (como eu), importa saber se é mais importante o direito à “imagem” ou à “informação” … se colidem um com o outro… ou se esta ou aquela “opção” editorial está ou não correta?

Importa que os jornalistas façam jornalismo isento, livre, independente e de interesse público!
Importa que a justiça faça justiça com celeridade, julgue, puna justamente os corruptos e os criminosos!
Importa que a política seja honesta, represente, sirva não os interesses dos cidadãos!

A acusação da Operação Marquês diz que, em 5 anos, foram pagos quase 36 milhões de euros de luvas a José Sócrates. A maior fatia veio do Grupo Espírito Santo. O Ministério Público fala em pagamentos por decisões políticas sobre negócios da PT, alegadamente em benefício de Ricardo Salgado.

É, no mínimo, “politicamente incorreto”!

Estamos à espera de quê?!

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Autor: Carlos Silva
Data: 2018-04-28
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[1] Evidente





2018-04-29

0109. Sexo e religião





Ao longo destes dois últimos milénios a “igreja” sempre viu o “sexo” como algo imoral, como um “pecado mortal”. A maior parte das vezes, reprimiu-o de forma bárbara e cruel.
Adão e Eva foram “a génese sexual da nossa humanidade” … mas logo a “demoníaca” Eva teria que trair o seu Adão e cometer o maior dos pecados… o “pecado original”!
De forma generalizada a “igreja” sempre subjugou os seus “fiéis” ao celibato com as mais diversas consequências que ultimamente têm vindo à luz: “afilhados sem identidade”, “casamentos vetados”, “pedofilia” … -a maior parte deles de consequências completamente catastróficas.
De forma generalizada a “igreja” sempre subjugou a mulher proibindo-a de celebrar cerimónias, atos religiosos, ou ascender na hierarquia… -nenhuma chegou a “padre” e muito menos ao “papado” … 
Estes são apenas alguns exemplos ignóbeis e aberrantes que ainda perduram à luz do seculo XXI. São casos em que o senso comum e a razão acabam por deitar abaixo a insensatez da tradição dita religiosa.
Pregada e auto proclamada defensora de direitos humanos, obviamente que terá que respeitá-los na sua própria casa sob pena de cair em contradição e obviamente em descrença. O atual papa, pretende mudar esta última (os padres serem naturalmente pais como qualquer outro ser e não ter como consequência o fim do dito sacerdócio).
Tais palavras, assomaram do facto de um dito padre, de nome D. Manuel Clemente, ter vindo a público afirmar que:
“Quem voltasse a casar deveria abster-se de ter relações sexuais!”
Ora, sendo perfeitamente natural que na atual sociedade muitos casais se divorciam e voltam a casar, procurando a felicidade numa segunda relação, por a primeira não ter resultado…
Como é que alguém pode pedir a este “novo casal” que se abstenha de algo fundamental como o sexo para o equilíbrio da relação?
Só mesmo de uma mente absolutamente retrograda e incapaz de abranger a verdadeira essência e harmonia da vida…
Como é que uma função primária da vida e bem-estar pode ser reprimida ou considerada pecado?
Sem sexo como é que poderia haver a Criação?
Só mesmo por milagre!


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Autor: Carlos Silva
Data: 2018-02-12
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2018-04-22

0108. Fé





Tenho toda a fé na razão e nenhuma razão para ter fé.
O meu mundo é a natureza do berço onde nasci!
A minha pátria a Humanidade!

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Autor: Carlos Silva
Data: 2010-11-10
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2018-04-21

0107. Despertar





Está na hora de Despertar
Raciocinar em harmonia com a divina Natureza
Que mais se pode pedir a tão deslumbrante Deusa

Está na hora de Despertar
Raciocinar em paz com a Terra e o Mar
Que mais se pode pedir que não seja Respeitar

Está na hora de Despertar
Raciocinar esta Realidade e libertar a Humanidade
Está na hora de Viver esta Única e Plena Felicidade


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Autor: Carlos Silva
Data: 2017-12-17
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2018-04-17

0106. Felicidade





Hoje estuda-se… a Felicidade!
Hoje ensina-se… a Ser Feliz!
Hoje somos, inconscientemente, conduzidos para a Perfeita-e-Eterna-Felicidade, neste, e no “Outro-Mundo”, por ditas “religiões” e “seitas” com os seus aludidos “milagres e mandamentos” …
Hoje somos precocemente conduzidos e padronizados para um ideal de “suprema-espiritualidade” como fórmula absolutamente indispensável para atingir a Felicidade!

Somos precocemente induzidos a “rezar” …
Não temos direito nem tempo para brincar!
Não chegamos verdadeiramente a ser criança!

Construímos desenfreadamente novas chaves para a Felicidade!
Somos efetivamente mais evoluídos, mais cultos, mais ricos…
Mas, paradoxalmente, todos os dias novas portas se fecham!
Mas, paradoxalmente, somos globalmente mais infelizes!

Somos precocemente preparados para ser adultos perfeitos;
Somos precocemente preparados para atingir determinados níveis de produtividade e riqueza material;
Somos precocemente preparados para atingir objetivos académicos, alcançar metas e êxitos;
Somos precocemente instruídos para cuidar da mente e das mais elementares necessidades do corpo…

No entanto, ao atingirmos tão sonhado Ideal-de-Perfeição à custa de “sangue, suor e lágrimas” … quantas vezes, no fim do caminho, incompreensivelmente, nos sentimos tristes e vazios, num quase enigmático sofrimento perante a imensidão do mundo interior e exterior… sem respostas para as mais elementares questões que a realidade da vida nos coloca.

É nestes momentos de introspeção que nos perguntamos valerá realmente a pena toda uma vida de luta e sacrifício para que nos sintamos realmente felizes.
Ou basta que sejamos… que vivamos simplesmente?

Podemos, realmente como qualquer outro ser (sem de tal ter perceção) viver naturalmente feliz…
Podemos, realmente, como qualquer outro ser, ter a sensação ou consciência do que fazer… como alcançar (sensação de felicidade), despreocupando-nos do porquê…

Podemos, até, procurar compreender o significado e simultaneamente procurar contribuir para a sua realização generalizada…
A perceção (inteligência) para escolher diariamente o melhor caminho pode ajudar-nos a caminhar… a “reconhecer a verdadeira natureza da felicidade” …
A perceção para escolher diariamente o melhor caminho pode eventualmente até transformar-nos em seres humanos mais justos, mais determinados… a agir… a reagir coletivamente e consequentemente a tornar o mundo melhor… mais feliz!

A paz, a liberdade interior e exterior, as relações familiares, de amizade, de amor… 
São determinantes para a sensação de Felicidade… para a sua realização…
Mas que sensação de realização é essa, tão dissemelhante em cada ser, que nos faz sentir feliz no dia a dia?

Será o simples prazer de pensar?
Será o simples prazer de escrever… de desenhar… de pintar?
Será o simples prazer de ler… de procurar interpretar?
Será a procura constante de satisfação?

O que é que a mente e o corpo precisam para se sentirem realmente bem e fazerem com que os outros também sintam?
Será o prazer de procurar continuamente ser o melhor ser possível?
Será o prazer de respeitar todos os outros seres?
Será o prazer de ver um jogo de futebol ao vivo ou numa simples caixa de metal?
Será a sensação de liberdade de andar numa bicicleta?
Será o elementar prazer de saborear um simples pedaço de fruta, um pedaço de pão?
Ou será o supremo prazer de “amar” e ser amado por alguém?

O que é realmente a felicidade?
“Emoção, prazer, bem-estar, contentamento, ausência de dor…”

Ser simplesmente “Feliz” …
Sabemos e sentimos o significado…
Mas somos realmente capazes de compreender o que é realmente a Felicidade?
Somos realmente capazes de identificar o que é que nos faz realmente sentir felizes?
Somos realmente capazes de transmitir por palavras essa admirável sensação de felicidade?

Mesmo quando perdemos alguém que amamos!
Mesmo quando sofremos alguma deceção!
Mesmo quando alguma circunstância negativa da vida nos afeta!

Podemos tentar a cada momento Ser Feliz!
Podemos tentar neste preciso momento Ser Feliz!
Podemos contribuir diariamente para um Mundo Mais Feliz!

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Autor: Carlos Silva
Data: 2017-10-21
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2018-04-15

0105. Facebook





Face…
Não escrevo, não desenho, não pinto…
Não artifico[1] imagens por dinheiro!

Escrevo guiado por emoções!
Escrevo guiado por prazer!
Escrevo guiado por amor!
Escrevo simplesmente para dar e receber!
Escrevo realidade destes meus simples sonhos!
Escrevo necessidade de despertar!
Escrevo necessidade de fazer despertar!
Escrevo toda esta satisfação!

Não tenho “públicos-alvo” … “idades” ou “géneros”!
Não tenho “produtos” … “serviços” …  ou “clientes típicos”!
Não tenho interesse nos interesses dos clientes!
Muito menos no seu “dinheiro”!

Dinheiro!... Dinheiro!... Dinheiro!...
Chega a ser obsessiva a forma persistente como pedem dinheiro aos utilizadores…
Chega a ser perversa e imoral a forma como usam e abusam das “publicações” e dos “gostos” dos utilizadores…
Estão evidentemente a distorcer o objetivo inicial do “Face” que era, suponho, a interação entre pessoas e comunidades…
Estão evidentemente a manipular e tirar proveito dos sentimentos das pessoas…
Estão evidentemente a violar e a vender a privacidade das pessoas...
Estão evidentemente apenas a pensar no dinheiro das pessoas!
No final, quando tiverem mais dinheiro… muito dinheiro, decerto questionarão:

O que é que fizemos?
O que é que vivemos?
O que é que amamos?

Deixo-vos o exemplo das últimas palavras de Steve Jobs…

 “Cheguei ao topo do sucesso nos negócios. Aos olhos dos outros, minha vida tem sido um símbolo de sucesso.
No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um facto que estou acostumado.
Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando toda a minha vida, e percebo que todos os elogios e riquezas de que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.
(…)


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Autor: Carlos Silva
Data: 2018-01-14
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[1] Transformar ou imagens em arte…