Escrevo nu, no leito, num deleite sem
igual, despido de preconceitos, no mais natural delírio emocional...
Escrevo por entre lençóis ainda quentes
de mais um ato de amor; na fronteira do desejo de redigir e a necessidade de
repousar estas deliciosas gotículas de suor...
Escrevo abandono, monólogo puro, sereno
de planos plenos de plenitude, insípidos no seio de tanto... tanto Mundo
Interior!... tanto Palpitar-de-Vida!
O movimento do lápis é incrivelmente
suave e solto... – tão terno que quase nem precisa da mão macia para delinear a
imagem literal que perante os olhos se ergue... -na verdade, não são letras que
solto... são sensações carnais literalmente expostas.
Deixo de descrever…
Amo.
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Autor:
Carlos Silva
Data: 1995-07-15
Imagem: Internet
Obs:
Direitos reservados.
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