Sinto!...
Não paro de sentir...
Tempo
essencialmente dedicado ao trabalho, à família, ao Eu...
Tanto
sentimento sentido sem limite!...
Tantas
sensações, agora aliadas a este desconforto intelectual, a estas insípidas
pinceladas de literatura... de subjetividade, abstrações de incapacidade
interpretativa, soltas de vida, de alma...
-imagino a pintura
que se afigura num qualquer painel mental...
Conforta-me
a sua essência….
Conforta-me
a sua existência…
Conforta-me
esta paisagem sensorial pura e perfeita!
Sinto!...
Não paro de sentir…
Sensações
que passam a correr... agora a decorrer...
Sinto!...
Não paro de sentir...
Sensações
que teimam em desprender… em libertar...
Que
palavras para o Amor?
Que
palavras o Nada?
Talvez
não existam mesmo respostas…
Talvez
Amar seja simplesmente este amar…
Talvez
Nada seja mesmo absolutamente nada...
Eis
porque me contento com este simples Ser!
Eis
porque me contento com estas simples Sensações!
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Autor:
Carlos Silva
Data: 1995-09-25
Imagem: Internet
Obs:
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