O presidente da República encerrou hoje a cerimónia de abertura do ano judicial apelando a uma maior celeridade na resolução dos casos e lançando o desafio para um novo pacto de combate à corrupção…
Diz este que “a lentidão de alguns processos poderá mesmo significar concluir que a justiça humana poderá ser tão lenta, tão lenta, nos casos de especial complexidade, que para os crentes mais radicais passará a ombrear com a justiça divina, por definição intemporal”.
Não sei se o presidente crê radicalmente em algo, apenas sei, pelas suas palavras e atitudes que é realmente “crente”.
Concordo plenamente quando diz que a justiça é muito lenta sobretudo nos casos de “especial complexidade”, mas quanto à “justiça divina”, e esta é apenas uma opinião pessoal, que vale o que vale… fico, mais uma vez, verdadeiramente dececionado.
Enquanto tivermos um presidente que constantemente se ajoelha perante supostas divindades, no beija-mão ao papa, ou constantemente apregoa “justiça divina”, teremos consequentemente também um povo eternamente condenado à ignorância.
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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-01-05
Imagem: Internet
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