Sinto
profundamente...
Sinto esta
terrível ansiedade de escrever... e escrevo!
Escrevo no limiar
do sentimento, despido de palavras, no impulso que gera o gesto motor,
suavemente… tão-somente o significado que as palavras conferem ao sentimento...
ao pensamento...
Escrevo toda
esta possível sinceridade interior…
Escrevo a
impossibilidade de abarcar o mundo exterior… aproximando o mais perfeitamente
possível a forma como o vejo... o sinto… o penso...
Escrevo o
Momento e todas as presunções sensoriais enquanto algo são...
Escrevo a
esta surpreendente Vida…
Escrevo tão
simplesmente pelo prazer mental…
Escrevo a
constatação do meu Ser...
Escrevo a
“este pequeno gigante à beira mar plantado”, na sombra de nostálgicos mastros
de passado, procurando despertar e reerguer tão grande alma, mergulhada num
indiferente e desvanecido sono secular…
Escrevo à Paz,
à Justiça, à Educação e ao bem comum...
Escrevo ao
respeito pela natureza e por todos os seres…
Escrevo
essencialmente ao mais sublime e puro dos sentimentos:
O Amor.
Autor: Carlos Silva
Data: 1995-07-14
Imagem: Internet
Obs:
Direitos reservados.
--- / ---
Sem comentários:
Enviar um comentário