Todas as
religiões partem do princípio que alguém lhes revelou uma verdade suprema e
absoluta.
Nenhuma ousa sequer
questionar quem lhe incutiu essa “verdade” fixa e imutável.
Nenhuma
admite estar enganada ou ilusionada.
Todo os seres
conscientes partem do princípio que a verdade está no que podem observar, ainda
que tal possa não corresponder concretamente aquilo que veem.
Podemos ter a
ilusão que o sol gira à volta da terra… o que não corresponde à verdade.
Portanto nem
tudo o que observamos é realmente o que pensamos ver.
Há, no
entanto, evidências observáveis, confirmadas pela ciência, que são
indesmentíveis: o facto da terra girar em torno do sol é uma delas!
A questão é,
pois, saber se o que observamos corresponde ou não à realidade.
Ao
observarmos um fenómeno solar a ciência explica-nos o porquê e normalmente
aceitamo-lo porque se enquadra logicamente naquilo que observamos.
Imagine-se
agora que alguém nos diz que, algures no meio de um descampado, num dia de sol
radiante de maio de 1917, três humildes pastorinhos, de 7, 8 e 10 anos, sem
qualquer escolaridade, disseram aos seus pais que tinham visto uma senhora toda
iluminada, a falar, sobre uma azinheira…
Qual seria o
nosso primeiro impulso racional?
Certamente não
acreditaríamos!...
Certamente
pensaríamos que aquilo que as crianças supostamente terão visto não corresponde
à realidade!... ou, eventualmente, que quem disse que as crianças disseram
aquilo, mentiu… ou eventualmente forjou as suas declarações com outro propósito
qualquer.
A quem o
assunto despertar interesse, certamente procurará ler e informar-se sobre os
factos que estiveram na origem do fenómeno; ou, sobre o que na altura foi dito
pelos intervenientes…
O que
disseram realmente os intervenientes?
A mãe da
menina (Lúcia, que disse ter visto e falado com a imagem), “morreu na convicção
de que a filha era uma grande mentirosa…” -portanto que tinha mentido! Segundo
palavras suas… “ninguém devia acreditar na filha porque ela como mãe conhecia-a
muito bem!”
Quem mais
tarde transcreveria meticulosamente as declarações dos meninos foi um tal
Cónego Formigão, que (segundo registou também), “pediu à Lúcia que viessem mais
6 vezes… sempre no dia 13 de cada mês, à
mesma hora, para dar tempo para planear uma coisa em grande em outubro… com
muita gente!”
Sabendo a
Igreja da pobreza e ingenuidade das populações locais que “normalmente seguem a
lei do menor esforço e engolem tudo o que lhe colocam à frente…”, bastava colocá-las
no local do fenómeno e dizer a toda a gente que se tratava de um “milagre”.
O “Milagre do
Sol”!
Sempre nos
dias 13 de cada mês… de maio a outubro!
Jacinta tinha
na altura 7 anos e morreu em 1920, três anos depois do fenómeno;
Francisco
tinha 8 anos e morreu em 1919 de pneumonia, dois anos após o fenómeno;
Lúcia tinha
10 anos. Aos 14 foi retirada à mãe e colocada num asilo de freiras doroteias,
no Porto, onde esteve durante vários anos sem sequer dizer o nome, ou falar a
alguém da história de Fátima. Mais tarde seria transferida para um Convento na
Galiza onde foi obrigada a fazer-se freira doroteia. Nunca disse que viu o sol
dançar, ou algo que se pareça!
“Quem
escreveu, o que consta nos documentos, pôs lá o que quis.
Quem escreveu
fez as perguntas e obviamente deu as respostas!”
Foi então que
foi para Fátima um Bispo fazer o reconhecimento oficial do “milagre”, proclamando
a “aparição digna de Fé”, com base num relatório elaborado por um tal Cónego
Formigão, que na realidade, foi o cérebro das “aparições”!
No local
seria então erguido um imponente santuário, hoje local de culto turístico
internacional que dá muito dinheiro a ganhar ao comércio local, ao “Santuário”
e obviamente também ao Vaticano… entre tantos outros!
Mais um
milagre da Igreja Católica!
O chamado
“Milagre do Sol” ou “Milagre de Fátima”.
Mais uma vil
mentira para explorar populações inocentes!
Segundo
informação divulgada pela United Press-International, facultada por círculos
fidedignos do Vaticano, “embora a Igreja tenha reconhecido as aparições de
Fátima, esta não deseja tomar o compromisso de garantir a veracidade das
palavras que os três pastorinhos disseram que a Virgem Maria lhes dirigira.”
Virá um dia
em que as pessoas começarão a perguntar e a questionar estes fenómenos… que
deixarão de ser cientificamente analfabetos… será apenas uma questão de tempo e
evolução!
Tal como diria
o General De Cossé Brissac…
“Mais tarde
ou mais cedo, a Verdade vinga-se sempre de quem tenta injuriá-la.”
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Autor: Carlos Silva
Data: 2021-08-17
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados.
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