“Foi
uma minoria muito, muito pequena de docentes…”
“Também
havia t-shirts sobre mim e não me senti ofendido!”
“Não
ofende quem quer, ofende quem pode. Portanto, isso significa que só
verdadeiramente ofende quem tem estatuto para ofender".
Resumindo,
também aqui foi apenas mais uma pequena minoria… “muito pequena!”
Também
havia umas t-shirts com umas piadas, eventualmente até mais “racistas” que os
cartazes, mas nada de mais; até porque, partindo de um qualquer professorzito…
um zé-ninguém a passear uns cartazes com um focinho de porco e uns lápis
espetados nos olhos, num ato público, atrás do Primeiro-Ministro, para todo o
país observar e chamar uns nomes… não é ofensa!
No
entanto, se fosse figura pública… um político ou um desses milionários
donos-disto-tudo, já seria ofensa!
Estes
já teriam estatuto para ofender!
Eventualmente,
uma caricatura, um gesto ou uma palavra do povo ofenderá mais que a “ofensa” de
um político!...
Eventualmente,
por vir do povo e de uma classe fundamental para o futuro dos nossos jovens,
não terá tanto estatuto, mas não deixará de ter tanta ou mais relevância.
Simboliza
a luta de uma classe por melhores condições de ensino… mas também,
eventualmente, a linha vermelha que não deve ser ultrapassada.
Inicialmente
viu-se o Primeiro-Ministro algo incomodado com os cartazes, chamando
inclusivamente aos portadores, “racistas”; mas, posteriormente, mais calmo,
acabaria por aceitar que “os protestos fazem parte da liberdade e da
democracia… com melhor gosto, pior gosto, com estes cartazes um pouco racistas,
mas pronto, é a vida".
Não
sei realmente como reagiria o Sr. Presidente perante uma situação destas!...
Eu,
como membro do povo e sem qualquer estatuto, confesso que não sei como
reagiria, a quente…, mas, já diz o povo que…
“Quem
não se sente não é filho de boa gente!”
Autor: Carlos Silva
Data: 2023-06-12
Imagem: Internet
Obs.:
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