Diz
alguém por aqui, cantando, que há loucos em Lisboa…
Mas,
na realidade, há loucos em qualquer lugar…
Diz
o dicionário que “louco” é “aquele que perde a razão, que apresenta distúrbios
mentais, que tem um comportamento absurdo, exagerado, contrário ao bom senso ou
ao que é considerado razoável…”
Na
realidade, creio que o conceito está nitidamente desvirtuado…
Ora…
Acreditando
eu que “de poeta e de louco também tenho um pouco…”;
Acreditando
eu que não sou nenhum puritano da consciência ou da verdade;
Acreditando
eu que não estou lucidamente qualificado para analisar ou qualificar
mentalmente quem quer que seja… muito menos um “louco…”
Questiono?
Como
é que, indivíduos ditos “não loucos”, estão a construir armas nucleares que
podem matar, destruir ou até extinguir a vida na terra?
Li
recentemente na comunicação social que…
“A Coreia do Norte segue com o seu programa de armas nucleares
apesar das sanções, conclui um relatório da ONU…”
“Teerão ameaçou e cumpriu. Já ultrapassou os limites impostos pelo
acordo nuclear…”
Tal
deixou-me por aqui a reconsiderar o conceito de “louco” …
Quem
é que é afinal o “louco”?!
Obviamente
que os cidadãos destes e de muitos outros países do mundo, não sabem distinguir
quem é realmente o “louco”!
Como
é que alguém “não louco” emprega os impostos do seu povo e os recursos do seu
país na construção de armas nucleares cuja única utilidade é matar ou destruir
e não no desenvolvimento equilibrado e sustentado… na educação, na saúde, na
melhoria das condições gerais de vida dos seus cidadãos?
Quantas
bocas famintas não poderiam hoje ser alimentadas com a fortunas que são gastas
em armas nucleares?
Possivelmente
não teríamos fome na terra!
A
maioria dos cidadãos vive na miséria, com fome… praticamente não têm voz ativa…
Porque
possivelmente também não
saberá distinguir um “louco” de um “não louco”!
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Autor:
Carlos Silva
Data: 2019-09-09
Obs: Imagem retirada
da Internet
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