Diz o povo, com razão, que “a mentira tem a perna curta!”
Em Cadouin, França,
desde o século XII que os cristãos veneravam e atribuíam milagres a um Sudário
(peça de tecido) que supostamente teria envolvido a cabeça de “Cristo” e tinha
sido preparada pela própria “Virgem Maria”.
Porém,
inesperadamente, em 1935, a Igreja Católica cancelou abruptamente todas as
peregrinações e cerimónias pois descobriu que a “relíquia” continha a inscrição
“em nome de Deus clemente e misterioso… Deus não há senão Allah” e teria
pertencido a Moustali, califa do Egipto entre 1094 e 1101.
Resumindo, por mais de 700 anos, milhares de
fiéis cristãos veneraram um véu islâmico que continha inscrições que
glorificaram Allah… -um longo e humilhante período de paixão religiosa, agora
desmascarado, ridicularizado e alvo de chacota popular.
Como há algum
tempo que uma relíquia da Igreja Católica não era desmascarada ou desacreditada,
eis que chegou a vez do Sudário de Turim.
O Sudário de Turim
é um pano de linho que se encontra guardado na Catedral de Turim, norte da
Itália, desde 1578, que mostra a imagem de um homem que milhões de católicos
ainda hoje veneram por acreditarem piamente que se trata da mortalha que
envolveu o corpo de “Cristo” após a sua crucificação.
Tal como o Sudário
de Cadouin, o Sudário de Turim também tem uma longa e controversa história de
devoções e desacreditações…
Recentemente, Cícero
Moraes, designer brasileiro, publicou um estudo científico onde demonstra que a
imagem do Sudário não foi formada pelo contato de um corpo humano, mas sim por
um molde de baixo-relevo, uma técnica artística comum na Idade Média,
levantando assim dúvidas sobre a sua autenticidade.
Já em 1988, uma
datação por radiocarbono efetuada por três laboratórios diferentes, tinha
estabelecido que o material de linho do Sudário foi produzido entre os anos
1260 e 1390, o que reforça o estudo de Cícero de Morais, uma vez que
estas representações religiosas em baixo-relevo eram práticas comuns na Europa
nesse período.
Entretanto, eis que um documento medieval, recentemente descoberto,
vem complementar as provas anteriores e arrasar por completo a crença do
Sudário, classificando-a como uma “fraude deliberada”.
“A autenticidade do Sudário já tinha sido rejeitada por Nicole
Oresme, teólogo do século XIV que se tornaria Bispo de Lisieux. Oresme classificou
o Sudário como um “engano claro e patente” que teria sido orquestrado
por clérigos para obter donativos dos fiéis.”
Esta análise de Oresme é, pois, a rejeição mais antiga que se
conhece sobre a autenticidade do Sudário o que revela que nessa altura já se
sabia que era falso!
Há mais de 500 anos que a Igreja Católica sabe que o Sudário de Turim é
falso!
Perante a esmagadora evidência das provas agora apresentadas,
muita gente questionará…
Como é que a Igreja Católica consegue fazer com que milhões de
pessoas continuem a acreditar piamente que o Sudário é uma mortalha que
envolveu o corpo de “Cristo” após a sua crucificação?
Como é que o Vaticano consegue manter vivo este “milagre”?
A resposta é muito simples…
O Sudário é um negócio lucrativo que continua a dar dinheiro…
muito dinheiro!
Autor:
Carlos Silva
Data: 2025-09-03
Imagem: Internet
Obs.:
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