2025-12-07

043. O que seria "deus"?

 


Li, algures, que não se deve perguntar «quem é deus?», mas sim «o que é deus?».

 

Ora, na minha modesta opinião, independentemente da nulidade da questão e da resposta, o que realmente se deveria colocar seria a hipótese…

 

Se existisse um deus, quem seria ou o que seria?

 

Não se observando ou comprovando cientificamente a existência qualquer entidade divina, vulgo “deus”, a questão transforma-se em mera nulidade, levando-nos, obviamente, para o campo da especulação/imaginação.

O que realmente se impõe questionar é…

Que “deus” é este que as religiões nos pretendem precocemente incutir e impingir sem nenhuma prova ou evidência?

Que “deus” é este, milagrosamente materializado pela ação do “Espirito Santo” num judeu da antiga Galileia e cujos relatos bíblicos garantem ter sido o "Messias" que foi crucificado, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade, por ele próprio concebida?

 

Se eventualmente a qualquer mente minimamente sensível ou racional a questão parecer ridícula, aconselho a não continua a ler… a resposta, logicamente, também será inútil e ridícula!

 

Aos mais perseverantes que ousaram continuar… deixo apenas algumas considerações para reflexão:

É um facto que ao longo da história, desde a sua génese, o ser humano imaginou e criou, a maioria à sua imagem, inúmeros “deuses”, materializados em esculturas, que idolatrou freneticamente ao longe de gerações.

É um facto que nenhum desses “deuses, quando invocados, ressuscitou ou respondeu a qualquer medo de extinção ou pedido de eternidade humana.

É um facto que ter fé na existência desse “deus” não o faz existir; trata-se de um mero conceito mental abstrato…

É, pois, uma questão de perceção individual relativamente à análise da realidade… inúmeras vezes cruel com todos os seres vivos… e com os “deuses” que criam.

É, pois, completamente indiferente ter fé, tal como é questionar «quem é deus?» ou «o que é deus?».

 

Não pretendo negar perentoriamente a existência de entidades divinas... apenas constato a realidade… e esta diz-me que nunca foram observadas nem existe qualquer prova de tal.

Constatar e expressar a nulidade desta questão/resposta, não significa desrespeitar a fé de quem crê…  e muito menos a crença… trata-se apenas de não desrespeitaria a minha racionalidade!

Se perante os factos não existe, é, pois, incorreto partir do pressuposto da sua existência baseada num simples ato de fé!

 

Independentemente da nulidade de qualquer questão/ resposta…

Perante a falta de provas, obviamente que apenas posso deduzir que não existe nenhum “deus”!


Autor: Carlos Silva
Data: 2024-06-03
Imagem: Internet
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