2018-01-14

0014. Sonho









Sonho…
Sonho tão profundamente que chego a sonhar o que sou e o que não sou…
Sonho tão profundamente que chego a sentir o que sinto e o que não sinto…
Sonho tão profundamente que chego a pensar o que penso e o que não penso…

Sonho…
Sonho com abrir as janelas da mente…
Sonho com abrir as janelas da vida…
Sonho com abrir as janelas do universo…
Sonho com romances…
Sonho com desejos…
Sonho com emoções…
Sonho tão intensamente que chego a sonhar a realidade!

Sonho tão intensamente que chego a viver a realidade!


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Autor: Carlos Silva
Data: 2014-10-04
Imagem: Internet
Obs: Sonhar… e viver o sonho!
Direitos reservados.

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2018-01-13

0013. Escrever naturalmente











Normalmente, não escrevo todos os dias…
Só escrevo alguns dias, naturalmente…
Normalmente, só escrevo quando sinto…
Ou sinto necessidade de escrever normalmente.

E assim escrevo naturalmente…
E assim sou feliz normalmente.

Escrever é algo mais que comunicação…
Escrever é vida é respirar é emoção…
Escrever é arte é amor é paixão…

É paisagem para a compreensão.


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Autor: Carlos Silva
Data: 2008-01-01
Imagem: Internet
Obs:
Direitos reservados.

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2018-01-12

0012. Banalidade








Mais uma vez penso na (im)perfeita banalidade dos meus pensamentos... [1]
Mais uma vez me contento em saber que por momentos sou algo[2] que não sei…
Lanço momentos para um qualquer papel, e mais tarde, entretenho-me a dar-lhe vida literalmente…

Sinto-Me longe de mim…
Olho-Me desassossegado para a curiosa capicua que gera a inversão do papel[3] e os lábios esboçam um impávido sorriso. Ao contrário tudo permanece semelhante, tal como eu…
Canso-Me o desespero de pensar...
Canso-Me a satisfação de pensar…

E quando finalmente regresso a mim, resta a banalidade das sensações como se reiniciasse outra forma de vida (como um perfeito pessoano[4] vivendo interiormente o sonho…).

E quando finalmente regresso a mim, resta a realidade do último ato de amor… -o mais recente pensamento que remeterei para subterfúgios do subconsciente.

Autor: Carlos Silva
Data: 1996-06-09
Imagem: Internet
Obs:
Direitos reservados.





[1] A banalidade do momento… o Agora… o Ser… o Não-Ser… a Consciência da efemeridade da vida… o pensamento sobre as sensações do último ato de amor…
[2] Alguém
[3]Data: 9 6 9 6 a inversão fica igual.
[4]F. Pessoa


https://agora7564.wordpress.com/?s=0012.+Banalidade
https://agoracarlos.blogspot.com/2018/01/0012-banalidade.html
https://carlosagora.blogs.sapo.pt/12-banalidade-3213?tc=11319277119
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2018-01-11

0011. Escrever


    






Porque me escrevo?!

Escrevo-me porque preciso escrever-me!
Escrevo-me porque desejo escrever-me!
Escrevo-me porque preciso respirar!
Escrevo-me porque preciso amar!

Escrevo-me como um louco deambulando Pensamento…
Escrevo-me Agora mesmo… escrevendo o Momento…
Mesmo sabendo que possivelmente não chegarei...
A meu lado…
A outro lado…
Ou a nenhum lado!


Hoje apeteceu-me escrever…



Autor: Carlos Silva
Data: 1999-06-09
Imagem: Internet
Obs: Porque me escrevo
Direitos reservados.


https://agora7564.wordpress.com/2018/01/11/0011-escrever/
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2018-01-10

0010. Escrevo-me







Escrevo-me Sonho!
Escrevo-me Sentimento!
Escrevo-me Pensamento!

Sonho-me como a maioria dos comuns mortais…
Eternos, ridículos e banais...
Restando aproximação à evidente substância dos demais…
À forma que realmente sinto e penso que sou.

Sinto-me como a maioria do Sentimento...
Sentido num efémero momento…
Restando despido de sentimento…
Mergulhado no mais antípoda dos universos linguísticos.

Penso-me como esta simples Paisagem…
Interferindo com esta Imagem[1]...
Abstrações desta minha passagem[2]
Terminando sempre por desconhecer o fim que chegarei.

Escrevo sem limite…
Escrevo simplesmente esta primária integridade intelectual[3]
Escrevo este fugaz caminho a percorrer...
Escrevo esta Possível Verdade de Ser.

Autor: Carlos Silva
Data: 1995-07-14
Imagem: Carlos Silva
Obs: Escrevo-me…
Direitos reservados.





[1]Interior e exterior
[2] Realidade
[3]Felicidade


2018-01-09

0009. A Fernando Pessoa


  






“Somos do tamanho dos nossos sonhos…”
(Fernando Pessoa)

Somos realmente do tamanho do que sonhamos… e se sonhamos porque não tornar os sonhos realidade?
Pessoa
Pessoa mais pessoa seria
Se tão cedo não se despedia
Se tanto não se dispersasse em histeroneurastenia

Pessoa mais pessoa seria
Se da desventura não tivesse consciência
Se d’(in)verdade não fosse tão desmedida cidadania

Pessoa mais pessoa seria
Se bem-aventurada fosse a essência da emoção
Se mais tivesse amado e menos tivesse dividido

Pessoa mais pessoa seria
Se menos fingidor tivesse sido
Se mais Sensorialmente tivesse vivido

Quem sabe menos emoções tivera sentido
Simples pessoa e Pessoa não tivera sido
Dos leitores que o usufruem sentido

Pessoa é Poesia Sentida
Sangue d’ Imagem Viva
Palavra e Pão de Portugal

Terra Mar Absoluto Universal




Autor: Carlos Silva
Data: Desconhecida
Imagem: Internet
Obs:
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