Um
coração de poeta sente
O
que só um coração de poeta sente
Sente
para além dos sentimentos
Sente
todos os momentos
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Era
uma vez a vida
Brinca
o poeta fingindo
Que
a vida não é nada
Chorando
a dor sorrindo
Sorriso
artificial
Dum
sonho de beleza dor
Real
e imaginária
Que
guardas no interior
Nota:
Um poeta vive, na generalidade, de uma forma intensa, procurando
sempre Algo... o porquê da sua própria vida, a razão do seu ‘Ser’. No entanto,
ante a incapacidade de realização e a frustração de não alcançar esse ‘Algo’,
brinca com a própria vida (“Era uma vez a vida”), “fingindo que a vida não é
nada”. Mas, apesar de fingir, sentiu, e continua a sentir essa sua frustração e
incapacidade que tenta sublimar (“Chorando a dor sorrindo”) que, no fundo, é a
pura realidade. “Nada” é a ‘falsa imagem’ que o poeta nos oferece da vida,
porque ao que sente na realidade, o leitor jamais terá acesso. É, pois, através desse “sorriso” falso,
“artificial” que o poeta procura transmitir o verdadeiro (“Sonho de Beleza”),
“chorando” interiormente essa sua incapacidade de materializar, de artificar,
de oferecer ao leitor a sua própria realidade. O “chorar” e o “sorrir”, serão,
pois, o reflexo dessa sua dor (a “Real” -que realmente sente -e a “Imaginária”
a que o leitor também já não terá acesso, por não passar duma representação
mental da primeira -não existe!). Ao leitor está reservado apenas o que lê, ou
seja: a representação dessas duas dores que se transformará numa terceira
(mental, intelectual); a sua!
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É
tão bom correr saltar nadar
Rolar
na areia e pular no mar
Sem
ter que me importar
É
tão bom sorrir sentir abraçar
Girar
ao sol e à luz do luar
Sem
ter que me importar
É
tão bom ter um beijo para te dar
Loucamente
Amar e um Fim alcançar
Sem
ter que me importar
Para que quero Bem Mal Racionar
Se
tenho Tudo assim sem pensar
Sem
ter que me importar
I
Como
adorava o teu sabor
Na
inocência do meu interior
Brincar
contigo e chamar-te amor
Disputar
contigo e ser o vencedor
II
Mas
o que era afinal essa dor
Que
amava com tanto ardor
Que
gelava e dava calor
À
inocência do meu interior
III
Talvez
fosse apenas Amor
Pois
sofri com todo o vigor
Talvez
fosse um simples pavor
Ou
incoerência do meu interior
IV
Talvez
eu fosse um fingidor
Não
não era um fingidor
Queria
apenas descobrir a dor
Que
gelava e dava calor
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Olhei no espelho
Não reconheci aquela misteriosa figura
Quem és tu
Tão igual e tão diferente de mim
E Eu
Quem sou Eu
Permaneceu tal como Eu
Talvez um pouco mais confusa
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Oh selvagem
criatura!
Que me devoras o
Coração!
Tu que me feres a
Alma…
Tu que me obrigas
a fugir quando quero estar perto…
Tu que me obrigas
a dizer “não” quando quero dizer “sim”…
Tu que me remetes
a esta inquieta solidão quando quero libertar toda esta emoção…
Diz-me,
Diz-me o que
significa Liberdade?
Diz-me,
Diz-me ou apaga
este fogo!
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