Bento XVI
avisa Francisco que celibato dos padres não deve ser abandonado
Posição do
papa emérito é colocada em livro numa altura em que o atual Papa terá de se
pronunciar sobre a possibilidade da ordenação de padres casados na Amazónia.
PÚBLICO,13 de
janeiro de 2020,
Não. Não é piada… e estamos realmente no século XXI.
“O celibato na Igreja Católica” é a notícia que nestes últimos
dias tem estado no topo da atualidade.
Agora a “igreja” já admite discutir a licitude, ou ilicitude, do
celibato dos padres!
Afinal, a inevitável realidade é que perante esta milenar
ilicitude a “igreja” corria o risco de num futuro muito próximo não ter padres
para concretizar as suas homilias…
Portanto a antecipada conclusão deste divino concílio terá
inevitavelmente que ser: é lícito; ou por outras palavras, “é permitido” ou “é
permitido”!
De forma simples e objetiva, o papa e os sacerdotes, supostamente
sem nenhuma experiência prática, diga-se de passagem, vão discutir se podem ou
não fornicar.
Visto à luz da própria instituição, ou pelo menos dos mais
conservadores, é caso para dizer, ao que haveríamos de chegar!… será no mínimo
uma imoralidade!… um autêntico pecado!
Se a Bíblia refere que “toda a prática sexual é condenável por Deus”
…
Se “da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez a
mulher, e levou-a para junto do homem” … como é que agora se admite a cópula
entre fiéis seguidores?… homem e mulher?… prática condenável pelo próprio Deus?
Os fiéis pretendem que o Vaticano ordene o celibato dos padres.
É humanamente compreensível a sua posição. É perfeitamente normal
e natural. Aliás, estão no seu pleno direito. Todos devemos ter esse direito.
Mas… e se algum desses membros for homossexual?… Não terá também o
mesmo direito? Não se poderá também casar?!
Autor: Carlos Silva
Data: 2020-01-16
Obs: Imagem: Internet
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