quinta-feira, 15 de agosto de 2024

0415. Vive Agora

 


Vive Agora

Vive esta única e preciosa sinfonia noite e dia

Vive noite e dia na mais bela harmonia

Desfruta cada momento do teu precioso tempo

Desfruta todos os momentos como se não existisse tempo

Desfruta todos os momentos ao destempo

Ama perdidamente cada momento

Ama e deixa-te amar perdidamente

Ama perdidamente na harmonia do momento

Vive esta única e preciosa sinfonia noite e dia

Vive noite e dia na mais bela harmonia

Vive Agora

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2023-09-03
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados

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0414. Católicos vs Políticos

 



Li numa rede social que “os católicos são mais espertos que os políticos…”

 

Tratando-se duma afirmação sem qualquer fundamentação, por momentos, na minha própria consciência afloraria uma singular alusão que acabaria por aqui deixar...

 

Os católicos sempre foram mais perseverantes, sempre tiveram uma visão mais futura da “vida terrena”… e sobretudo, sempre pensaram mais nos seus descendentes!

Os políticos sempre foram mais renuentes, sempre tiveram uma visão mais futura do momento… e sobretudo, sempre pensaram mais nos seus eleitores!

Os católicos sempre foram mais frágeis e sobretudo mais ricos “espiritualmente”.

Os políticos sempre foram mais fortes e sobretudo mais ricos materialmente.

Na realidade, políticos e católicos, sempre fizeram promessas e “milagres”!

Ocasionalmente os políticos cumpriam as suas promessas… os católicos nunca o fizeram.

Os políticos sempre remeteram o incumprimento para a falta de verbas ou apoio do Estado…

Os católicos sempre remeteram o cumprimento para um futuro próximo ou para a eternidade.

Os políticos sempre apostaram numa campanha curta e objetiva enquanto os católicos sempre o fizeram de forma perpétua, ao ponto de doutrinarem o próprio político a quem incutiram a ideia de êxito e poder dependerem exclusivamente da sua entidade suprema a que todos deveriam obedecer cegamente e jurar incondicionalmente lealdade.

Desta união secular sempre resultou um casamento de mútuo interesse em que ambos saíram a ganhar:

Os católicos perceberam que com o mínimo esforço poderiam obter ganhos que lhe permitiam uma vida abastada… -bastava-lhe apenas alguma esperteza… ora ameaçando com pecados e infernos, ora subornando com milagres e eternidades.

Os políticos perceberam que com algum esforço poderiam obter votos e sobretudo poder para manter uma vida abastada… -bastava-lhe apenas alguma esperteza… ora fazendo a vontade aos seus eleitores, ora apoiando os fiéis seguidores com o seu “amém” e apoiando cerimónias e cultos religiosos.

 

Quem é o mais esperto? Não sei…

A poucos importará saber quem é o mais “esperto”!

O que realmente importa saber é para onde vai o dinheiro do fiel e do contribuinte.

 

O que realmente importa é o dinheiro: o autêntico deus da religião… e da política!

A ciência e o pensamento racional têm vindo desmascarar alguns casamentos pouco católicos… e sobretudo negócios políticos pouco ou nada lícitos…

 

O povo começa a despertar e a reivindicar os seus direitos… a exigir provas.

Afinal é o povo que paga donativos… dízimos… impostos!

 

Afinal é o povo que sustenta políticos e católicos… mais ou menos espertos!

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2023-09-02
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Obs.:
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domingo, 11 de agosto de 2024

0413. Crente

 


O crente, normalmente, reage com deleite quando as suas ilusões são estimuladas…

O crente, normalmente, reage com deleite quando ouve o que gosta de ouvir ou é reiterado o que lhe foi incutido como autêntico e inquestionável.

O crente, normalmente, é submisso quando alimentado, confortado ou lhe são garantidos milagres e eternidades. Em contrapartida, se contrariado, se questionada a sua fé ou a autenticidade da sua divindade, reage de forma agressiva, e, em casos mais extremos, de forma violenta.

Perante a falta de argumentos, torna-se emotivo -como se a diferença de opinião ofendesse a sua divindade… ou se, de pecado se tratasse.

O crente, normalmente, acredita que o seu deus morreu e ressuscitou para o salvar e salvar toda a humanidade… -exceto os não-crentes e os descrentes… -esses irão para um local infernal, algures entre o céu e a terra.

O crente, normalmente, acredita que o seu amigo imaginário concebeu um dilúvio para matar homens, mulheres, crianças e alguns animais irracionais… simplesmente porque estaria zangado e queria castigar aqueles que ele próprio criou.

O crente, normalmente, não sabe ou não se importa com a violência e insanidade que proclama… aceita-a como natural e divina, sem sequer observar, testar ou questionar.

O seu “deus”, qual super-herói, é “controlador, mesquinho, injusto, genocida, vingativo, sedento de sangue, perseguidor, homofóbico, racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco sadomasoquista, malévolo” … -ainda assim, adora-o!... ama-o!... e tem uma fé inabalável na sua existência… que logicamente é incapaz de provar.

O crente é, obviamente, incapaz de provar a sua existência, porque nunca o viu… e perante a falta de argumentação, normalmente foge, assumindo uma atitude passiva para não cair no ridículo.

Subjuga-se ao medo duma punição e ao pecado de ousar duvidar, numa espécie de luta interior com a própria consciência.

Refugia-se, então, na oração e na adoração da imagem que lhe foi incutida, enclausurado… onde se sente útil e ocupado.

Limita-se a viver de acordo com os padrões que lhe foram doutrinados e incutidos como verdades absolutas.

O crente, normalmente, pede ajuda ao pastor para resolver os seus problemas… para tal tem necessariamente que abdicar de raciocinar, ao ponto de assumir convictamente que o seu “deus” os resolverá.

 

O crente, na realidade, acaba por sacrificar a sua única e preciosa vida em prol duma ilusão!

 

Autor: Carlos Silva
Data: 2022-12-13
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Obs.:
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