Celebrou-se
hoje, mais uma vez, nos Jerónimos, o Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas…
Desta vez, uma
pequena e simbólica cerimónia, devido à pandemia de Covid-19…
Apenas seis
convidados… ou melhor sete!…
Um deles… um cardeal…
presidente... presidente-de-nada!
De acordo com
o Protocolo de Estado, os primeiros lugares da lista de precedências, são: o
chefe de Estado, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e
os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal Constitucional, do Supremo
Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas…
Esta entidade…
Esta entidade
tradicional em representação de… digamos do “divino espírito santo” … teve
a honra de ser nomeada (que é como quem diz, escolhida pelo presidente) para presidente
das comemorações… com direito a uma das duas únicas oratórias!
Um dos
pilares da democracia portuguesa é a laicidade do estado… e se este não for laico não é democracia!
Ora, as ditas
“religiões” … o cristianismo… o islamismo… o budismo… etc… assentam no poder
absoluto duma suposta entidade, sem mais lei que a sua suprema vontade… e sem
tolerância para com as demais!
Na minha modesta
opinião, não faz sentido a sua representação (representação de uma...) numa
cerimónia onde se presta homenagem aos mortos em combate… quando inegavelmente
tanta gente morreu e continua a morrer em nome destas crenças…
Não me
representa, nem nunca representará, o presidente que em representação de
Portugal se ajoelha perante a “religião”!
Crença… cultura…
populismo… não são propriamente sinónimos de inteligência…
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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-06-10
Imagem: Internet
Obs:
Direitos reservados.
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Autor: Carlos Silva
Data: 2020-06-10
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