A forma falaciosa,
flagiciosa, incessante, massacrante, como ao longo de séculos, esta interminável
história da Idade das Trevas nos têm vindo a ser incutida como verdade absoluta
e inquestionável, transformou a maior mentira na maior verdade da
história da humanidade.
Uma história interminável
que se transformou no autêntico monstro da humanidade.
Um monstro poderoso,
padronizado e com poder financeiro…
Um monstro incontestável
e inquestionável, com reino organizado, com território, fiéis seguidores e
doutrina educacional instituída.
Um monstro com
usos e costumes, educação, cultura, arte… não há nenhum setor social em que não
esteja presente!
Um monstro
que se apropriou do ser… da vida e da morte…
Um monstro
que se apropriou do bem e do mal… da beleza e da moral…
Um monstro absolutamente
omnipotente, omnipresente e omnisciente…
Um monstro imortal,
ditador e detentor de poderes sobrenaturais…
Um monstro
que salva… que pune e mata…
Um monstro
que controla massas e perdura no tempo…
Um monstro
que é amor e alimenta de ódio…
Um monstro
que assume a forma humana… e é tudo o que se pode imaginar…
É impossível ficar
indiferente à fúria voraz deste abominável monstro…
Alimenta-se
de fome, miséria e sacrifício humano.
É impossível
ficar indiferente a tanta guerra e genocídio cometido em seu nome…
É impossível apagar
da história as tragédias destes últimos dois milénios factualmente relatadas
pelos antepassados e por muitos dos nossos contemporâneos… [1]
Urge
desmascarar e matar este abominável monstro!
Urge
despertar e libertar!
As novas
gerações precisam crescer saudavelmente e naturalmente!
As novas
gerações precisam pensar e decidir o seu futuro!
Sem monstros!
[1]
Richard Dawkins: “Imagine-se que não há bombistas suicidas, 11 de setembro,
atentados de Londres, cruzadas, caça às bruxas, conspiração da pólvora, divisão
da Índia, guerras israelo-palestinianas, massacres de
sérvios/croatas/muçulmanos, perseguição de judeus enquanto «assassinos de
Cristo», «problemas» na Irlanda do Norte, «assassínios por motivos de honra», televangelistas de fato lustroso e
cabelo armado a tosquiar o dinheiro de rebanhos ingénuos («Deus quer que dês
até te doer»). Imagine-se que não há talibãs a fazer explodir estátuas antigas,
decapitações públicas de blasfemos, flagelação de mulheres por exibirem um
centímetro de pele.”
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