0294Facebook: desativação de conta

 

Portal da Queixa: Nº Reclamação: 68145721

 5 de dezembro 2021 - Data de ocorrência: 24 de outubro 2021

 silva7564@gmail.com (conta desativada)

 

“O objetivo dos Padrões da Comunidade Facebook é criar um local de expressão e dar voz às pessoas” …

 

1 – No meu caso estão a fazer precisamente o contrário: a calar a voz da minha pessoa.

 

“A empresa Facebook pretende que as pessoas consigam falar abertamente sobre os problemas que lhe interessam, mesmo que algumas possam discordar ou considerar inconvenientes.”

2 – Ora, no meu caso particular limito-me a falar abertamente dos problemas da comunidade, mas a empresa Facebook, desativa o meu perfil, porque, sem contraditório e sem informar o porquê, discorda ou considera-os inconvenientes.

A empresa Facebook não respeita os direitos humanos internacionais, contrariamente ao que afirma. Faz os seus próprios juízos, sem sequer informar os clientes do porquê das suas decisões.

 

AUTENTICIDADE

3 - A minha conta do Facebook é AUTÊNTICA e representa única e exclusivamente a minha pessoa. Os conteúdos por mim nela inseridos são originais e alguns textos que supostamente consideram violar os Padrões da Comunidade estão inclusivamente publicados em livro.

 

SEGURANÇA

4 - Os conteúdos por mim inseridos não têm o objetivo de intimidar, excluir ou silenciar ninguém.

Tenho todo o direito de criticar, NO MEU PERFIL E NAS MINHAS PÁGINAS, ideias ou ideais, figuras públicas, estados ditatoriais, qualquer tipo de crença ou religião...  etc... e até o Facebook quando não concordo com a sua atuação!

É um princípio fundamental (liberdade de opinião) de qualquer sociedade livre e democrática…

Uma lei ou “Padrão de Comunidade” que diga que não posso criticar ou ridicularizar ideias, nomeadamente religiosas ou do domínio público, calando e eliminando os seus membros é no mínimo, INTOLERÁVEL e INADMISSÍVEL, hoje em dia!

 

PRIVACIDADE

5 - Não estão a proteger, mas sim a violar a minha privacidade e sobretudo a minha liberdade, impedindo-me de contactar com as pessoas da minha comunidade.

 

DIGNIDADE

6 – “Acreditamos que todas as pessoas são iguais em termos de dignidade e direitos. Esperamos que as pessoas respeitem a dignidade umas das outras, sem assediar nem rebaixar ninguém”.

Obviamente que respeito a dignidade e os direitos de toda a gente. Porém, o Facebook não o faz.

Simplesmente não respeita o direito e a dignidade da minha pessoa e de todos os meus contactos ao “desativar” (censurar!) o meu perfil sem explicar o motivo dessa decisão.

 

Solicito resposta?

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2021-12-05
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados.
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0293. Facebook: conta pessoal desativada

 

Portal da Queixa: Nº Reclamação: 67060721

8 de novembro 2021 - Data de ocorrência: 24 de outubro 2021

 

O Facebook desativou a minha conta pessoal.

 O Facebook desativou a minha conta pessoal sem sequer me dar hipótese de contestar a decisão. Criei outro perfil para tentar resolver a situação, mas simplesmente não respondem. Os canais de ajuda do Facebook não funcionam. Não têm contacto telefónico ou e-mail.

 Resumindo eliminou, sem especificar o motivo, o meu Perfil Pessoal e as Páginas associadas, sem o mínimo respeito pela pessoa e propriedade intelectual, remetendo-me simplesmente para os seus “Padrões da Comunidade”.

 

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Mail: (Facebook)

24/10/2021, 07:32

"Olá,

A tua conta foi permanentemente desativada por não seguir os Padrões da Comunidade do Facebook. Infelizmente, não existe nenhum motivo que nos permita reativá-la.

Esta é a nossa última mensagem relativamente à tua conta. Para obteres mais informações sobre as nossas políticas, revê os Padrões da Comunidade do Facebook:

https://www.facebook.com/communitystandards?ref=cr

Cumprimentos"

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O Facebook não responde às minhas solicitações na própria plataforma nem por qualquer outra via.

 Visitei os “Padrões da Comunidade” (do Facebook) e depois de os ler atentamente, continuo a desconhecer o motivo pelo qual fui “desativado” (Perfil pessoal autêntico!) tal como todas as páginas pessoais onde tinha as minhas publicações, livros editados e publicados (originais!).

 Neste momento estou a ter perdas a nível económico e a nível pessoal pois não posso contatar amigos/parceiros/grupos (com quem não tenho contacto telefónico) e também não posso publicitar/vender os meus próprios livros através da plataforma. Estas páginas foram sugeridas pela editora com a qual assinei contrato.

Também já fui contactado por alguns seguidores/amigos que me perguntam "o que se passa?!"

 Começo por expor o caso aqui, mas estou também a pensar divulga-lo na comunicação social para que o público em geral e os utilizadores em particular, tenham conhecimento dos critérios e atuação do Facebook relativamente à aplicação dos seus "Padrões da Comunidade" aos utilizadores.

 Não sei qual é o motivo da censura da conta. Não sei como foi exercida ou por quem... mas reafirmo que tenho legítimo direito de criticar NO MEU PERFIL E NAS MINHAS PÁGINAS, figuras públicas, estados ditatoriais ou qualquer tipo de crença (religião)… etc.… e até o Facebook quando não concordo com a sua atuação como é o caso!

 Não ofendi nenhuma pessoa em particular porque respeito todas as que pensam diferente de mim ou acreditam no que quer que seja…

Tenho todo o direito de criticar ideias ou ideais, sejam quais ou de quem forem!... é um princípio fundamental (liberdade de opinião) de qualquer sociedade livre e democrática!

 Uma lei ou “padrão de comunidade” que diga que não posso criticar ideias, nomeadamente religiosas ou do domínio público, calando e eliminando os seus membros é no mínimo, INTOLERÁVEL e INADMISSÍVEL, hoje em dia!

 Solicito por parte do Facebook a REPOSIÇÃO DO PERFIL PESSOAL (autêntico!) que foi "desativado" (censurado!) ou, no mínimo, uma explicação ou justificação para que assim me possa defender ou contestar tal ação?

 Carlos Silva

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Autor: Carlos Silva
Data: 2021-11-08
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados.
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0292. Desativado/Eliminado

 

Caros membros do Clube dos Poetas Livres…

O Facebook censurou, ou melhor, desativou a minha conta de Administrador (criador!) do Clube dos Poetas Livres, cujo ideal é a divulgação de Prosa, Poesia e o apoio/divulgação de novos poetas/escritores… em plena LIBERDADE!

Resumindo, eliminou o meu Perfil Pessoal e as Páginas associadas sem justificação e sem o mínimo respeito pela pessoa e propriedade intelectual.

Só não eliminou o Clube dos Poetas Livres porque tinha outro Administrador e os Membros... e para tal teria também que eliminar toda a atividade do Grupo.

Acabei de criar uma nova conta (temporária) porque, segundo o Facebook, a minha conta ou a respetiva atividade “desrespeitou os Padrões da Comunidade”. “Já revimos a decisão e não pode ser revertida. Para saber mais sobre as razões que nos levam a desativar as contas, visita os nossos Padrões da Comunidade”.

Visitei os “Padrões da Comunidade” (Facebook) e depois de os ler atentamente, continuo a desconhecer o motivo pelo qual fui “desativado” (eliminado!) tal como todas as páginas pessoais onde tinha as minhas publicações, os meus livros, editados e publicados (originais!).

Neste momento estou a ter algumas perdas tanto a nível pessoal como económico, pois não posso contatar amigos/parceiros nem publicitar/vender os meus próprios livros através das mesmas. Estas páginas foram sugeridas pela editora com a qual assinei contrato.

Também já fui contactado por alguns seguidores que me perguntaram "o que se passa?"

Começo por expor o caso aqui, mas estou também a pensar divulgá-lo na comunicação social para que o público (utilizadores) tenha conhecimento dos critérios de atuação do Facebook relativamente à aplicação dos seus "Padrões da Comunidade" aos utilizadores.

Não sei qual o motivo da censura, como foi exercida e por quem; mas quero desde já afirmar que tenho o direito de criticar NO MEU PERFIL E NAS MINHAS PÁGINAS, figuras públicas, estados ditatoriais, ou qualquer tipo de crença... e até o Facebook quando não concordo com a sua atuação, como é o caso!

Não ofendi pessoas em particular porque respeito todas as que pensam diferente de mim ou acreditam no que quer que seja… em amigos imaginários e até no Pai Nata!... é um direito universal!

Tenho todo o direito de criticar ideias ou ideais, sejam quais ou de quem forem. A liberdade de opinião é um princípio fundamental de qualquer sociedade livre e democrática…

Uma lei ou “padrão de comunidade” que diga que “não posso criticar ou ridicularizar ideias, nomeadamente religiosas ou do domínio público, calando e eliminando os seus membros é no mínimo, INTOLERÁVEL e INADMISSÍVEL”, hoje em dia.

Por isso o lema do Clube dos Poetas Livres:

Prosa... Poesia... Prosa Poética... ou simples publicações de interesse para o grupo... liberdade total!

A única regra é o respeito pelas publicações de todos os membros... deixa de ser liberdade quando ofuscamos (censuramos!) a liberdade alheia.

Disse.

 

PS: Mensagem aos membros do Clube dos Poetas Livres após o Facebook ter censurado (desativado) a conta de Administrador (criador!). 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2021-10-25
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados.
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0291. O discurso de Putin

 

Putin efetuou um discursou extremadamente nacionalista parafraseando um versículo do Evangelho de João, na Bíblia, para justificar a sua “Operação Especial”:

 

“Não existe amor maior do que dar a própria vida pelos verdadeiros amigos.”

 

O seu regime conta com o apoio dos seus “verdadeiros amigos”: o Povo e a Igreja Ortodoxa que se recusou a condenar a invasão e culpou o Ocidente pela “guerra” -se é que assim se pode chamar!

 

A questão que se coloca é se os seus “verdadeiros amigos” entenderam o seu discurso?

A questão que se coloca é se os outros, os que não serão os seus verdadeiros amigos, também entenderam o seu discurso e a sua “Operação Especial”?

 

Não me vou alongar sobre o entendimento do seu discurso…  a forma como o interpretei… até porque não o ouvi (traduzido) na íntegra… mas, uma coisa é certa:

 

Impressiona a forma como comunica…

Basta pronunciar umas palavras… juntar algumas letras… para ter um discurso… para transmitir um sentimento, um pensamento, uma mensagem… ou eventualmente atingir um fim.

 

Se o discurso foi interpretado pelos “seus amigos” de forma tão diferente da minha… tal significa que a mensagem é muito subjetiva e pode levar às mais diversas interpretações/reações…

 

Pode levar um povo para uma guerra, contra o povo irmão, convencendo-o que “matar” ou “dar a vida pelos verdadeiros amigos” é um ato heroico e louvável…

 

Pode levar-me, em género de resposta, que será decerto também a resposta de milhões de pessoas por todo o mundo, não a pedir, mas sim a exigir, duma forma muito mais fácil de entender…

Pare com a guerra!

 

PAREM COM A GUERRA!

 

A guerra é uma “loucura”!...

Só um “louco” vai para a guerra!...

Só um “louco” decide invadir arbitrariamente um país, matar e destruir o futuro de milhares de inocentes…

 

O mais impressionante é que o Mundo continua impávido e sereno…  muitas palavras vãs… muitas ajudas bélicas e humanitárias… mas ninguém faz nada de concreto para parar esta personagem… deixa acontecer apenas porque o país invadido não faz parte duma organização e o invasor não infringiu o seu Artº 5º!...

 

Tal como referiu um treinador de futebol[1]…

 

«É o fracasso absoluto do ser humano e das instituições políticas.»

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2022-03-18
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Obs.:
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[1] Guardiola

0290. "Passagens" (Bíblia)

 

Ezequiel 9

“E ouvi o SENHOR dizer aos outros homens:

-Vão atrás dele pela cidade e matem todos. Não deixem escapar ninguém. Matem os velhos, os moços, as moças, as mães e as crianças. Mas não toquem em quem tiver um sinal na testa. Comecem aqui no meu Templo.

Aí eles começaram a matar os líderes que estavam ali na frente do Templo.

O SENHOR lhes disse ainda:

-Profanem o Templo! Encham de cadáveres os pátios! Comecem o trabalho!

Então eles começaram a matar as pessoas da cidade".

(…)

 

Qual a interpretação mais correta desta “passagem” (versículo) da Bíblia?

 

Com certeza que qualquer ser minimamente racional que já leu a Bíblia, ou pelo menos tentou e não conseguiu chegar ao fim, se terá questionado sobre a forma mais correta de interpretar algumas “passagens” inenarráveis, ou por outras palavras, literalmente sangrentas e abomináveis. Na realidade, algumas delas é aconselhável omitir ou previamente inserir a informação: “leitura não aconselhável a menores de 18 anos”.

 

Há quem afirme que não se pode interpretar linearmente determinadas “passagens” … ainda que seja por demais evidente, que alguém terá sido impelido a fazê-lo… e a materializá-las!

 

Há quem afirme que quem não é crente, jamais conseguirá interpretar a “palavra de Jesus” justificando com o próprio testamento: “Como é difícil a quem tem riquezas entrar no Reino de Deus"; o que leva a deduzir que, quem é rico, ou inteligente o suficiente para ter uma vida económica e socialmente estável, livre de mitos e fantasmas, jamais poderá entender ou aspirar a “ir para o Céu”.

 

Recomenda o Vaticano “a importância de ler a Bíblia no seu conjunto, prestando atenção à unidade da Escritura. É muito importante usar uma Bíblia católica aprovada pela autoridade competente da Igreja e que tenha uma tradução de acordo com a Vulgata.

A leitura orante da Sagrada Escritura apresenta-se como um meio privilegiado e necessário para o crescimento espiritual de todo cristão e, para ter esse crescimento, é de suma importância a leitura correta, de acordo com a tradição da Igreja.”

 

Ora, não é de estranhar que algumas pessoas, pelo menos as que ousem pensar e questionar um pouco, ao ouvir o que lhes é dito durante as cerimónias religiosas (missas), fiquem atónitas a olhar umas para as outras, com aquele olhar típico de quem não entendeu absolutamente nada e ficou conformado com a inconsciência…  ou eventualmente com a própria ignorância.

 

Ora, eu, tal como algumas pessoas, que aprenderam a efetuar análise textual, sobretudo no que diz respeito ao tipo de texto, tempo, espaço, ação, aspetos lexicais e gramaticais, ao ser confrontado com estas “passagens” fico realmente preocupado… fico muito preocupado porque as interpreto e compreendo à minha maneira!

Fico sobretudo preocupado pela forma díspar como muita gente as poderá interpretar… e materializar!

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Autor: Carlos Silva
Data: 2022-03-01
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Obs.:
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0289. Imagem Ucrânia

 

“Santuário de Fátima envia Imagem (“Virgem Peregrina”) para a Ucrânia”

O envio é justificado como o "esforço pastoral de oração pela paz no mundo".

RTP1

 

Confesso que se não visse não acreditava!

Como é possível, em pleno Sec. XXI, este tipo de notícia (se é que assim se pode chamar) na televisão pública portuguesa?

Como é possível um contribuinte ter obrigatoriamente que pagar na sua fatura de energia elétrica uma taxa adicional de um “serviço religioso” a que chamam “público”?

Como é possível, ainda hoje, observar este tipo de notícia na televisão pública portuguesa quando a autêntica notícia é o drama do povo ucraniano que sofre e morre às mãos de mais um louco ditador?

 

Neste momento de aflição o povo da Ucrânia não precisa de “orações” nem “esforços pastorais”, mas sim de ações!

O povo da Ucrânia precisa de alimentos e dinheiro para comprar os bens essências à sua sobrevivência!

Em vez de “orações” a Igreja Católica deveria abrir os cordões aos “cofres do Vaticano” e apoiar os que mais precisam; mas, em vez de o fazer, ainda se aproveita da situação e procura retirar benefícios da pobreza e desgraça alheia!

 

O envio de uma figura de barro ou gesso para o local de conflito armado é uma ação absurda e completamente inútil. Fazer crer aos mais pobres e desfavorecidos que tal terá alguma influência ou implicará o termo do conflito é uma autêntica falácia repleta de puro cinismo.

 

Com esta notícia da RTP, amplamente divulgada e partilhada nas redes sociais, a Igreja Católica, mais uma vez, está apenas a fazer publicidade à sua milagrosa galinha dos ovos de ouro (“Santuário de Fátima”).

Estão descaradamente a fazer publicidade a uma das maiores e mais embaraçosas mentiras da Religião Católica portuguesa: “O milagre do Sol” … ou, por outras palavras, a presumida aparição (fenómeno atmosférico!) de uma “Virgem Santa” a três inocentes crianças que, entre inúmeros milagres e profecias, previra o fim da Primeira Guerra Mundial nesse célebre 13 de outubro de 1917, o que acabaria por não se concretizar.

 

Em Portugal, após a implementação da República, a Igreja Católica passaria por grandes dificuldades com a perda de inúmeras regalias herdadas da Monarquia, agravadas com a eclosão da 1ª Grande Guerra Mundial, que deixaria a maioria dos seus “fiéis" na fome e na miséria, privando-a, assim, das suas principais fontes de rendimento.

Apoiou-se então na ditadura do Estado Novo que também precisava do seu apoio para "abençoar" os governantes e a guerra nas ex-colónias portuguesas.

Com a ajuda do Papa João Paulo II e do "milagre” da sua sobrevivência ao atentado, o "espírito de Fátima” voltaria a reacender…

Com a pandemia, tal como toda a economia, o “Santuário de Fátima” sofreria outro grande revés… a enorme crise obrigaria ao despedimento de alguns dos seus “funcionários” ...

É preciso, agora, recuperar…

Só falta mesmo o fim desta Guerra passar a ser o quarto segredo de Fátima!

Mais um milagre de Fátima!

 

Mas, pior do que publicidade, é estarem a fazer uso do sofrimento dum povo e de todos os horrores desta guerra… uma guerra da qual, como sempre, a religião colhe os seus louros!

Segundo a própria RTP, a “Guerra na Ucrânia está a desencadear também um conflito religioso. A Igreja Ortodoxa de Moscovo apoia a Rússia, enquanto as duas Igrejas Ortodoxas da Ucrânia estão divididas.”

Agora só faltaria mesmo mais um conflito provocado pela Igreja Católica.

 

Continuamos ciclicamente a repetir os mesmos erros do passado e não aprendemos a lição…

Continuamos ciclicamente a acomodar à preguiça de não pensar…

 

A humanidade precisa, de uma vez por todas, de se libertar dos seus “Deuses e Demónios”; admitir e reconhecer o que realmente os seus olhos vêm na realidade; nesta guerra, tal como em todas as guerras, são os homens que fazem todo o bem e todo o mal.

 

O povo da Ucrânia merece respeito!

 

 

Notas:

“Embora a Igreja tenha reconhecido as aparições de Fátima, não deseja tomar compromisso de garantir a veracidade das palavras que os três pastorinhos disseram que a Virgem Maria lhes dirigira.”

(Informação divulgada em 8 fev 1960 pelo representante da United Press-International, e que a esta agência foi facultada por círculos do Vaticano altamente fidedignos).

 

“Mais tarde ou mais cedo, a Verdade vinga-se sempre de quem tenta injuriá-la.”

General De Cossé Brissac

 

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Autor: Carlos Silva
Data: 2022-03-15
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Obs.:
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