Estima-se
que existam cerca de 10 mil cultos religiosos ou formas de crença popular que, ciclicamente,
se têm reiterado e reinventado ao longo de civilizações e gerações; a maior
parte deles com mandamentos completamente primitivos e absurdos para o contexto
social atual.
Em pleno século XXI, eventualmente no seu derradeiro ciclo, ainda é possível observar seres humanos a dialogar com paredes e estátuas e a repetir até à exaustão, lengalengas de livros supostamente sagrados, como forma de agradecimento a amigos imaginários precocemente incutidos como criadores, salvadores e guardiões de pessoas e templos.
Culturalmente tidos como virtudes e incontestáveis espelhos de verdade, gravaram a sangue, suor e lágrimas, algumas das páginas mais negras da história da humanidade.
Fomentaram
ódios, “guerras santas”, cobiças económicas e de poder…
Negaram,
contraditaram e amarraram o conhecimento científico…
Aniquilaram
o pensamento racional e violaram a inteligência…
Amarraram
e aprisionaram a evolução humana…
A
humanidade não precisa deste passado sombrio que, ao longo de séculos,
impiedosamente e impunemente se alimentou da pobreza e desgraça dos mais fracos
e inocentes.
A
humanidade terá repetido mil vezes o mesmo erro ao longo do tempo e diferentes
civilizações… mas alguma vez terá que despertar e perceber que não o pode
voltar a repetir.
A
globalização, a generalização da informação, o acesso ao conhecimento e
sobretudo a melhoria das condições gerais de vida da humanidade, serão
certamente fatores indispensáveis à evolução e a este lento despertar para a
realidade.
A
inteligência não nos permite voltar a errar…
Afinal,
a mentira, ainda que mil vezes repetida, jamais poderá ser verdade!
Autor: Carlos Silva
Data: 2023-09-05
Imagem: Internet
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